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Game of Thrones é a série mais épica

Game of Thrones, série baseada na saga de livros As Crônicas de Gelo e Fogo, do escritor norte-americano George R. R. Martin, é a série de TV mais épica dos últimos tempos. Fato. A trama que traz a saga de vários povos em busca da unificação dos Sete Reinos conquistou o mundo todo com seus personagens marcantes e excêntricos e a mistura dos melhores temas que uma aventura de guerra do tipo medieval pode nos dar: dragões, magia, espadas, heróis, mocinhos, vilões, anti-heróis, lobos gigantes, batalhas, sexo e muito mais.

Lançado em livros em 1996 e adaptada em sua primeira temporada em 2011 pela HBO, GoT, como é a série é conhecida pelos fãs, alcançou um status extraordinário. E aqui vamos elencar alguns dos principais motivos para amar esse fenômeno que vem deixando fãs alterados a cada episódio (quem não lembra o buzz do Casamento Vermelho e, mais recentemente, da Guerra dos Bastardos?). Seja você Lannister ou Stark, acreditamos que você vai concordar com estes argumentos:

1- Ótimos personagens: Dos coadjuvantes aos protagonistas, Game of Thrones traz grandes figuras e é impossível não se identificar com algum. São tantos (e, se você assiste, sabe que é bom tentar não se apegar a eles) e tão diferentes, mas com empatias e características únicas. Seja o mais bondoso ao mais maldoso, tem pra todos os gostos. Difícil não se identificar com os Starks, ter todo o apreço pelo anão Tyrion e não odiar figuras como Joffrey, Ramsay, Cersei, entre outros.

2- As tramas: Segurar tantos detalhes dos livros nas telas pode ser uma tarefa inglória, mas é aqui que a trama da TV se destaca. A cada temporada a série se supera aumentando seus índices de audiência. O negócio deu tão certo que as temporadas ultrapassaram os volumes dos livros. Tem gente que até fica com medo de que o autor não termine toda a história (mas fiquem calmos, já tá tudo programado). Fora isso, a produção mostra a história de muitos personagens, todos seus desafios, evoluções, finais (pra aqueles que já foram), oscilando em momentos de tristeza e de glória.

3- A fantasia: A temática é a ideal para aqueles órfãos de Senhor dos Anéis (aliás, notou que a grafia G. R. R. Martin é uma homenagem ao J. R. R. Tolkien?) e também para os aficionados pelos contos de Rei Arthur e a Távola Redonda. E por que também não lembrar Conan, o Bárbaro (Olá Khal Drogo)? Em GoT você encontra lutas de espadas (Rei Arthur), dragões alados (Senhor dos Anéis), mágica, e brutamontes violentos (Conan). Some a isso tudo papéis com mulheres fortes, trazendo o Girl Power a outro patamar!

4- O mundo: Apesar de Martin nunca ter escondido sua inspiração em Tolkien e sua Terra Média, bem como nos livros de história, (especialmente da Inglaterra), não há como negar que o mais nerd dos escritores nerds criou um mundo inteiro praticamente do zero. Desenvolveu continentes, reinos, cidades, povos, religiões, espécies e idiomas. Fez nascer reis e derrubou dinastias. Erigiu castelos, pirâmides, templos e até mesmo uma muralha de gelo. Tudo meticulosamente detalhado em cinco livros, diversos contos e até mesmo em um guia sobre O Mundo de Gelo e Fogo. E tudo brilhantemente adaptado para os 59 episódios (até aqui!) da mais épica das séries de TV.

5- O jogo político: Game of Thrones é, antes mesmo das batalhas que tanto nos empolgam, uma ferrenha disputa política. Uma partida de tabuleiro vencida tanto com exércitos e dragões quanto com casamentos e corvos mensageiros (mentira, se ganha só com dragões, sim!). E a série consegue explorar muito bem os diálogos, potencializados pelo excelente trabalho dos atores que dão vida a alguns dos personagens mais icônicos dessa constante negociação pelo Trono de Ferro: Tyrion (Peter Dinklage) e Tywin Lannister (Charles Dance), Lord Varys (Conleth Hill), Mindinho (Aidan Gillen) e Olenna Tyrell, a Rainha dos Espinhos (Diana Rigg).

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6- Épicos instantâneos: Sabe aquelas cenas que, de tão extraordinárias, nós percebemos na hora que ficarão eternizadas na história do cinema ou da TV? Pois bem, as temporadas de Game of Thrones estão recheadas delas. Ou vai dizer que não foi esse o sentimento quando Tyrion pediu o julgamento por combate? Ou quando Daenerys fez nascer os seus dragões? Ou nas inúmeras mortes marcantes (desde as reversões de expectativa com Ned e Oberyn até as comemorações com os assassinatos de Joffrey e Tywin)? No massacre do Casamento Vermelho? Ou nas batalhas de Blackwater, Castle Black, Hardhome e, mais recentemente, a esperada Batalha dos Bastardos? Game of Thrones consegue, como poucos, criar épicos instantâneos. E isso só aumenta a nossa paixão pela série.

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7- O selo HBO: Quando Martin começou a escrever As Crônicas de Gelo e Fogo no início da década de 90, ele não conseguia conceber uma adaptação do livro, por toda a grandiosidade de cenários e batalhas que estava criando. O autor chegou a ser interpelado por pessoas interessadas em transformarem a história em filmes, seguindo o exemplo de Peter Jackson. Mas você consegue imaginar adaptar a extensa obra de Martin (na edição brasileira, os cinco livros lançados até agora somam para mais de 3600 páginas!) para o cinema sem diminuir os diferentes núcleos e tramas? Tinha que ser para a TV, com temporadas exclusivas para cada livro. E ninguém faria melhor que a HBO, capitaneada pelos diretores executivos David Benioff e D. B. Weiss. Inúmeros acertos de casting, roteiro, direção, locações, efeitos visuais e fotografia, acrescidos de uma verba que chega a US$ 10 milhões por episódio na sexta temporada, e voilà: temos a mais épica das séries épicas.

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Esse texto teve contribuição do amigo Luís Francisco Caselani.

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