F1, com Brad Pitt, é envolvente até para quem não gosta do esporte
Brad Pitt chega aos cinemas na quinta-feira, dia 26 de junho, com seu novo filme. F1, que conta com a produção de Lewis Hamiton (e a participação do campeão), pode até mesmo, enganar à primeira vista. Afinal, um filme que tem como mote central a Fórmula 1 vai pegar o público que não é entusiasta do esporte? A resposta é sim.
Na trama, Sonny Hayes, vivido por Brad Pitt é um piloto que já viveu seu auge e está morando, atualmente, em um trailer. Sua chance de redenção aparece quando Ruben (Javier Bardem), um velho amigo, o convida para ser piloto de Fórmula 1 novamente.
Baseada na clássica jornada do herói, é preciso adiantar que esse filme não surpreende quando chega em seu final. Após os primeiros minutos, já imaginamos o que vai acontecer e, mesmo assim, nos vemos imersos numa história que nos faz torcer por todos os envolvidos.
Brad Pitt, com seus 61 anos, assume a idade, as rugas no rosto e consegue trazer um debate interessante sobre etarismo e maturidade. Kate, personagem de Kerry Condon, tem um papel fundamental nessa discussão. Enquanto isso, o britânico Damson Idris entrega um bom papel como concorrente de Sonny.

Em um enredo que as palavras “cockpit”, “pit stop”, “pole position” e “safety car” se repetem no roteiro com muita frequência, não é preciso ser fã do esporte para gostar. As referências aos grandes pilotos da história do esporte estão ali. Mais de uma vez, escutamos o nome de Ayrton Senna e Michael Schummacher, por exemplo.
Assim como em Ferrari, me senti completamente submersa no universo (mesmo não sendo fã de nenhum esporte). Vibrei, torci, e fiquei durante 156 minutos entretida. Apesar de longo, o filme segura um bom ritmo e o diretor Joseph Kosinski (o mesmo de Top Gun Maverick) cria uma atmosfera envolvente.
F1 é entretenimento puro. E, com toda certeza, a experiência fica muito mais incrível em salas IMAX.