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Beekeeper – Rede de Vingança é mais um filme de ação de Jason Statham

Jason Statham é sinônimo de filme de tiro, porrada e muitas situações surreais. Contudo, nós já sabemos disso e justamente é esse o resultado de Beekeeper – Rede de Vingança.

O filme de David Ayer, responsável por “Esquadrão Suicida”, de 2016, é movido, como o nome já diz, pela vingança. Clay, vivido por Statham, é um ex-agente que vive em um lugar remoto cuidando de abelhas. Sua vida e rotina pacatas são interrompidas por uma rede de chantagistas e golpistas que lesam uma pessoa muito próximas ao apicultor.

Como já se pode imaginar, movido pela sede de vingança, Clay vai atrás, de um por um, e se os faz sofrer. Com um protagonista piromaníaco, o corpo de bombeiros não tem um minuto de paz.

Em filmes de Jason Statham, não ligamos se ele não leva tiros e consegue nocautear muitos homens armados e treinados totalmente sozinho. As situações surreais são inúmeras e acabam normalizadas por esse estilo de cinema.

Mas tudo tem limite, até a nossa capacidade de ignorar os absurdos do roteiro. Toda motivação começa devido a idosos que são lesadas (e a frase piegas comparando crianças com idosos e a falta de proteção de ambos) e finaliza na presidência dos Estados Unidos. O roteiro dá uma volta tão grande que, em algum momento, a gente fica tentando entender onde se perdeu. Mas sabemos que não nos perdemos, o que fica confuso mesmo a linha seguida pelos roteiristas.

Profissionais, inclusive, que decidiram não se levar a sério. As frases do roteiro são tão absurdas que o que conseguimos fazer é rir. Mesmo em momentos sérios, as risadas no cinema são constantes.

Beekeeper – Rede de Vingança é um filme que apenas Jason Statham poderia entregar. Sem preocupação com o roteiro, com o diálogo, com os acontecimentos. Apenas porradaria e diversão. Se você procura isso, assistirá ao filme que deseja.

Veredito da Vigilia

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