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Vikings | Crítica da primeira parte da 5ª temporada

Primeiramente, como não tivemos nenhum texto sobre a série até agora, uma pequena introdução: Vikings é uma série produzida pelo canal americano History Channel (no Brasil passa simultaneamente no canal Fox Premium), logo como as produções do canal indicam, não temos algo fantasioso (não contando as liberdades criativas dos roteiristas), é baseado nos contos e mitos do primeiro viking a ser registrado desde sempre, Ragnar Lothbrok.

Nas primeiras quatro temporadas, vemos a saga de Ragnar (interpretado pelo australiano Travis Fimmel do fracassado filme Warcraft), pioneiro nas navegações e em busca de outras terras além do norte da Europa. Sua família, seus amores e claro, as batalhas. Tudo bem conduzido pelas mãos do escritor inglês Michael Hirst, que pegou as histórias e contos e novelizou, deu requintes de violência e pirações psicológicas (as visões dos deuses por exemplo). Junte a isso a uma produção impecável e um elenco esforçado e temos quase sucesso completo, como é uma série baseados em contos reais, em alguns momentos esperamos algo mais, compreendido pois se é pra ser fiel aos relatos, que seja.

Nessa início da quinta temporada (ainda teremos mais 10 episódios no decorrer de 2018, completando 20 episódios) o legado de Ragnar continua com seus filhos, e nas palavras do mais velho Bjorn (Alexander Ludwig), essa é a perdição da família. Enquanto Bjorn está descobrindo novas civilizações e povos, os outros irmãos, Ivar (o detestável e ótimo Alex Høgh Andersen), Ubbe (Jordan Patrick Smith) e Hvitserk ( Marco Ilsø), travam guerra contra Lagertha (a linda e furiosa Katheryn Winnick), a primeira esposa de Ragnar pela posse de Kategat. No meio das batalhas, temos Floki (o hilário e competente Gustaf Skarsgård, mais um do clã Skarsgård de atores suecos, Stellan o pai – o Erik Selvig de Thor e Vingadores, Alexander – de Tarzan e True Blood, Bill – o Pennywise do novo IT), o construtor de barcos e maluco do pedaço vai a uma nova terra, que hoje chamamos de Islândia, dizem os relatos que o personagem é baseado em um dos descobridores da primeira expedição do local.

Atenção aos spoilers…

Apesar de no final da quarta temporada a falta de Ragnar deixar a trama mais leviana, aqui ninguém lembra dele (só quando citado), de tantos eventos que ocorrem, mortes e reviravoltas da trama. Temos a histórica e real batalha de York onde a cidade ficou sitiada por Ivar , Hvitserk e os vikings e hoje há um museu em York, Reino Unido sobre essa batalha. Depois disso, aparentemente há um desfecho da parte inglesa da história, visto que depois da morte do Rei Aethelwulf (Moe Dunford) e a ascensão do Rei Alfred, o Grande (como a história conta)na coroa inglesa.

As aventuras de Bjorn no norte da Africa também terminam, ele retorna para Kategat para fortalecer o exército de sua mãe (Lagertha), contra o perigo iminente do rei Harald e Ivar que querem tomar a coroa de Kategat. Entre trocas e traições entre os inimigos, há 2 grandes batalhas (com muitas mortes e decapitações, ótima produção e figurino), muito bem coreografadas, daquelas de pular do sofá.

Lagertha (Katheryn Winnick) liderando as batalhas.

O último episódio então traz algumas mortes consideráveis, como a amante de Lagertha, Astrid (Josefin Asplund), em uma cena lindamente feita no meio da batalha onde elas se encontram e Lagertha apesar de amar Astrid, deve liberar Astrid do fardo que foi dado pelo rei Harald (Peter Franzén), que na verdade era quase uma maldição.
Para os demais episódios teremos a volta de Rollo (Clive Standen) que aparentemente vem com seus aliados franceses.

Não há data de retorno, mas como de costume será no final do segundo semestre, que Odin nos dê paciência!

Éderson Nunes

@elnunes

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