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Paddington 2 | Crítica

O urso oriundo das florestas do Peru e radicado no Windsor Gardens em Londres está chegando para sua segunda aventura nos cinemas. Paddington 2 estreia dia 1º de fevereiro e traz uma bela aventura, programa ideal para a família. Junto de Paddington Brown, o urso mais famoso da Inglaterra, temos um elenco recheado de grandes astros, como Sally Hawkins (recém indicada ao Oscar por A Forma da Água), Hugh Grant e Ben Wishaw. Com mais de 60 anos de criação, o ursinho é também o protagonista de 150 livros. O primeiro filme rendeu 286 milhões de dólares em todo o mundo, e a nova história deve repetir o mesmo sucesso. Não por acaso tem a melhor nota do ano (até agora) no Metacritic e 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Embora não tenha aquele apelo e os ensinamentos das novas animações como Viva: A Vida É Uma Festa ou mesmo O Touro Ferdinando, fica difícil não simpatizar com Paddington, sua história, ingenuidade e ternura. Sua tia Lucy está prestes a fazer 100 anos e tudo que ele quer é dar um presente perfeito para retribuir tudo que ela lhe deu durante uma vida inteira. Mas quando ele acha, percebe que não tem dinheiro suficiente. Determinado, ele começa a trabalhar para juntar dinheiro. Um livro com todos os pontos turísticos de Londres é a meta. E aí, as coisas começam a dar errado para o ursinho Paddington. Que, imagine só, vai parar na cadeia após um ex-ator (Hugh Grant) roubar o livro e incriminá-lo injustamente. Aqui, apenas um detalhe, ele é preso por roubar um livro que não está com ele. Mas, né, ok. Mais um crime sem cadáver. O importante é que temos um urso engraçadinho e querido na tela.

Hugh Grant é do mal em Paddington 2

As engronhas que Paddington se mete não param por aí. Na prisão, ele vai conhecer uma galera barra pesada. Enquanto isso, na vida normal, o verdadeiro criminoso começa uma caça ao tesouro com as pistas colocadas no livro. Paddington e sua família agora precisam correr contra o tempo para inocentá-lo. Talvez o maior mérito da produção é dar vida e a “queridice” que Paddington transmite (seja nos livros ou desenhos). É tudo bem caprichado e os cenários clássicos de Londres tornam o ambiente e a aventura ainda mais incrível de se olhar. E embora o personagem central entre em uma espiral de confusões, ele mostra que semeando a bondade, as coisas ficam mais fáceis. Afinal, são incontáveis as retribuições de amigos que ele fez durante a jornada. Tudo para botar os pingos no “is”.

Faça como Paddington e reúna a família para a diversão

Paddington 2 é um misto de capricho com nostalgia. Impossível não lembrar da infância ao assistir uma aventura tão descompromissada como essa. É uma fantasia vistosa, com charme europeu e uma alma pura como poucas. Reúna as crianças e boa pipoca.

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