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Sweet Tooth: pandemia, híbridos e muita fofura

Sweet Tooth, a história em quadrinhos de Jeff Lemire, virou série da Netflix. Com uma produção badalada, envolvendo nomes como Susan Downey e Robert Downey Jr. como alguns de seus principais responsáveis, a novidade recém estreou e já está conquistando fãs ao redor do mundo (e com razão).

Isso porque a trama inspirada nas HQs do canadense ganhador do Prêmio Eisner nos traz um tom mais leve do que a obra original, reconstruindo um mundo de forma a alcançar um público ainda maior (e antes muito nichado). A adaptação nos entrega uma grande história em sua primeira temporada de oito episódios.

Sweet Tooth em sua versão em quadrinhos

Na série, acompanhamos uma Pandemia global mortífera, chamada de Flagelo, com alta contaminação e muito destrutiva (lembra o que vivemos nos dias de hoje, não é mesmo?). Isso tudo acaba resultando no que, para alguns, é um milagre da natureza: seres híbridos, metade humanos, e metade animais.

É nesse mundo que surge nosso protagonista, o pequeno Gus (interpretado por Christian Convery, ele com certeza vai ganhar seu coração). Um bebê meio humano e meio cervo, que foi criado longe de toda a confusão da pandemia mundial. Seu pai (ou “paba”, interpretado por Will Forte), o criou no meio do cenário de tirar o fôlego, no parque Yellowstone.

Crítica | Sweet Tooth (1ª Temporada)
Ursa, Gus e Grandão em uma jornada pela verdade

Com lendas e mitos, seu pai o criou em uma espécie de bolha perfeita, dizendo para ele jamais colocar os pés fora do parque, porque lá fora, o mundo era um completo caos.

O que mais encanta nessa versão de Sweet Tooth, além do visual dos híbridos e da história em si, foi o jeito que ela foi contada. Nós temos três linhas narrativas ocorrendo ao mesmo tempo. Temos Gus, na sua descoberta do mundo, em busca de sua mãe, temos Dr. Singh (Adeel Akhtar) em seus dilemas morais, seguindo pesquisas em busca da cura para o Flagelo – ao mesmo tempo em que vive o drama de ter sua esposa infectada e lutar para escondê-la -, e por último, temos Aimee (Dania Ramirez), com seu santuário para criaturas híbridas e seu afeto com sua filha, meio humana e meio porca.

Todas essas linhas são bem desenvolvidas ao longo da série, e quando se juntam, no clímax da temporada, a história toda se encaixa, e fica ainda mais empolgante, nos dando aquele gostinho de “quero mais”. Com um grande gancho para a segunda temporada, Sweet Tooth já é uma das grandes séries do catálogo em 2021.

Antes de fechar o texto, eu preciso aqui fazer uma menção de fofura para Bobby, o pequeno híbrido marmota, que é muito diferente dos quadrinhos, mas que na série, está ganhando corações com toda sua fofura. Bobby, nós da Vigília já te amamos!

Sweet Tooth | Bobby, o híbrido marmota, está derretendo corações
Olá, eu sou Bobby!

A série teve tudo o que uma primeira temporada precisa, em um combo de boa história, efeitos visuais, uma pitada de drama e criaturas fofinhas.

A Vigília com certeza recomenda!

Veredito da Vigilia

Zeh Marquez

Apaixonado por e-Sports e estudante de Publicidade e Propaganda.

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