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Stranger Things: você precisa assistir a nova série do Netflix

Entre no Netflix. Escolha Stranger Things. Bem-vindo, você está nos anos 80 e em uma produção que vai fazer você lembrar o que essa época trouxe de melhor para o cinema.

Anos atrás fomos agraciados com a parceria entre Steven Spielberg e J.J. Abrams no ótimo filme Super 8. Se você se sentiu na Sessão da Tarde nesse filme, são grandes as chances de você (assim como esse que vos escreve) ficar hipnotizado com Stranger Things. A produção dos Duffer Brothers (Matt e Ross Duffer) traz todos aqueles saborosos clichês em uma trama que envolve mistério, amizades, universos paralelos, superpoderes e claro, referências, muitas referências à uma das épocas mais marcantes da música, do cinema e dos quadrinhos, ou seja, o nosso mundo nerd.

Tá bom pra você? Não?

De quebra a série traz uma ótima performance da quase esquecida Winona Ryder, excelente mãe solteira Joyce, e Mathew Modine, Dr. Martin Brenner, um perverso agente do governo envolvido em experimentos que nos conectam com monstros, fendas, paranormalidade, telecinese e telepatia. Não por acaso esses eram alguns dos atores que víamos nas telonas na década das golas rolês.

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Winona volta com tudo em Stranger Things!

A ambientação da produção é perfeita, desde o figurino, truques de câmeras e movimentação. O elenco principal nos apresenta o grupo infantil que nos relembra os clássicos Goonies e Conta Comigo (e o já citado Super 8). Os conflitos e cenas de ação, no entanto, tem uma pegada um pouco mais pesada e talvez não seja ideal para ver com as crianças. E isso torna o potencial da série ainda maior.

Vamos tentar aqui não dar muitos spoilers, mas Stranger Things é a mistura perfeita de suspense, ação, drama adolescente e cinemão pipoca. Impossível não se assustar com as criaturas, adorar a relação entre Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin), Dustin (Gaten Matarazzo – que garante grandes risadas), Eleven (Millie Brown) e o desaparecido Will (Noah Schnapp), o pivô de toda a trama. Além disso dá pra relembrar os conflitos adolescentes com Nancy (Natalia Dyer), Jonathan (Charlie Heaton) e Steve. Isso tudo e mais a cativante participação do xerife Hopper (David Harbour).

A trilha sonora e as referências também vão te fazer ficar ainda mais vidrado na produção. Começando com The Clash, passando por Joy Division, Peter Gabriel, Toto, passando por Star Wars, Dungeons And Dragons, e X-Men. Aliás, qualquer identificação com Charles Xavier e sua trupe mutante não é mera coincidência. No primeiro episódio eles já citam X-Men 134, obra publicada em 1980 e que foi feita pelo mestres John Byrne e Chris Claremont. Também não por acaso “El” ou Eleven, é uma mistura de professor X com a Fênix.

A abertura também é um dos pontos altos e vai te fazer lembrar do que Quentin Tarantino fez com algumas das suas últimas obras cinematográficas, que também resgatou as produções de outras épocas. Enfim, Stranger Things é um ótimo motivo para ficar em casa. E, como outras produções Netflix, esperar ansiosamente pela próxima temporada.

Ps.: Impossível não seguir nossa rotina e fazer um playlist matador com a excelente trilha sonora dessa série.

Confira em nosso Spotify. Obrigado Duffer Brothers.

Veredito da Vigilia

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