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Rogue One | Crítica sem Spoilers

O toque de midas da Disney tem cada vez mais alcance. A detentora dos principais títulos e blockbusters do cinema (Marvel Studios e Lucasfilm) não vê limites para suas produções e novamente promete arrebatar as salas de cinema do mundo todo. Os títulos permitidos por essas grandes aquisições poderiam estar justificados por si só, mas não é só isso. Com muita competência, a Disney vai continuar arrancando nosso dinheiro, e nós, continuaremos a pagar com um sorriso abobalhado no rosto. E a nova fase ganha ainda mais poder por contar histórias inéditas do universo mais clássico do cinema pop mundial, o universo de uma galáxia tão distante de Star Wars.

Depois de O Despertar da Força, e a notícia de que teremos um filme Star Wars por ano, os fãs ficaram em estado de êxtase. E assim ficam também após sair da sessão de Rogue One – Uma História Star Wars. Diferente do que nos acostumamos a ver, tanto na trilogia clássica, quanto na trilogia nova, aqui temos um episódio isolado, que não terá continuação, que mostra como os Rebeldes conseguiram resgatar os planos de destruição e da famosa Estrela da Morte. E isso não custou barato. Nem um pouco. Fato que joga Rogue One para um patamar de importância que talvez os fãs mais fervorosos não esperavam. Há sacrifícios importantes desde o início do novo longa.

             K-2SO é o novo droid da saga

O elenco, apesar de extenso, cumpre seu papel com louvor. Felicity Jones é Jyn Erso, personagem feminino forte, do qual acostumamos ver no cânone criado por George Lucas. Diego Luna é Capitão Cassian Andor, a dualidade em pessoa, Donnie Yen é Chirrut Imwe, misto de humor, habilidade e fé na Força, enquanto o lado negro tem Ben Mendelsohn, no papel de Orson Krennic, o lado negro do Império. O alívio cômico também fica com o droid (tinha que ter um droid né?) K-2SO.

Pela primeira vez temos um cenário de guerra mais pesado, e não só ilustrado como nos anteriores, fazendo jus ao nome da saga. Temos também algumas revelações importantes e os ‘Fan Services’, alguns necessários, outros apenas para colocar o sorriso na cara dos já iniciados. O diretor Gareth Edwards disse a que veio e entregou uma boa costura pesando a mão também nas muitas sequências de batalhas galácticas entre as naves espaciais (particularmente não gosto, mas tenho que reconhecer que há um pouco mais de brutalidade nelas, e sim, ok, elas são essenciais para a franquia com este nome).

O desfecho é um deleite total. Tanto pelas providências e desfechos de personagens (cuidado para não chorar, e assim como em Game Of Thrones, procure não se apegar a nenhum deles), marcando que este é realmente um episódio só. As surpresas ficam por parte dos personagens mais saudosos, tanto do lado Negro quanto do lado clássico da Força. Em dezembro de 2017 temos um novo encontro marcado com a saga, desta vez, com o episódio VIII. Disney e Luscasfilm, take our money, for the rest of our lifes!

Veredito da Vigilia

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