Séries

Powerless: primeiras impressões

A série cômica da DC, Powerless, estreou no dia 2 de fevereiro nos Estados Unidos. O foco é o humor, dentro de um universo da editora dos super-heróis mais icônicos do mundo. E pelo episódio piloto, a série parece ser promissora. Ao contrário das outras produções e do mundo cinematográfico, aqui o importante é abraçar a zoeira.

Vanessa Hudgens (High School Musical) é Emily Locke, a novata e entusiasmada nova gerente de uma divisão das companhias de Bruce Wayne, a Wayne Security, que fica em Charm City (isso mesmo). A meta é desenvolver produtos que ajudem as pessoas “sem poderes” a conviver num mundo cheio de super-seres que podem destruir um prédio ou um trem (como no início do primeiro episódio) a qualquer momento. Fazer a zoação com um mundo dos super-heróis foi uma lacuna aberta por Deadpool nos cinemas e é um filão que pode render muito, ainda mais com sucessos como The Big Bang Theory e outras séries cheias de referências. E por sinal, lá estão ao lado de Vanessa, Ron Funches (Ron), Danny Pudi (Teddy) e o primo de Bruce Wayne, Alan Tudyk (Van Wayne), como o chefe da divisão. Eles formam o diverso núcleo principal junto de Jennie Pierson (Wendy ) e Christina Kirk (Jackie).

 

Wendy, Ron, Emily e Teddy

Desde as primeiras cenas, os efeitos (nem tão especiais) já combinam com o tom escrachado da produção. Com pouco mais de 20 minutos, a produção pode se destacar por ser aquelas que se assistem muito mais para limpar o paladar entre uma série e outra, do que para se levar a um compromisso mais sério. Muito do que se vê na primeira amostra é o que está nos trailers, com referências e aparições de personagens de segunda linha da DC, com a Raposa Escarlate e Fogo Fátuo (falei que eram segunda linha).

Dentro da Wayne Security temos um paralelo do que se tinha em 007, ou ainda na visão cômica, estilo Austin Powers ou o Agente 86 (que mais se encaixa aqui), com os laboratórios especiais que trazem invenções das mais variadas para proteger os humanos. A julgar pelas comparações, esse pode ser mais um ponto a favor de Powerless.

Com uma roupa dessas é fácil sair na rua

Por fim, a trama deve levar adiante medidas que mantenham a Wayne Security aberta, pois nesse piloto, esse foi um dos obstáculos a serem transpostos, e a mescla de produtos que possam “resolver” os problemas dos “sem poderes”. Van Wayne (Alan Tudyk, que fez o droide K-2SO de Rogue One), deve manter a característica de chefe sem-noção, que nada sabe de negócios ou produtos, mas que a qualquer custo quer ser promovido para Gotham City e trabalhar com o primo. Que por sinal, ao final do episódio, acaba vencendo o seu vilão mais clássico com uma solução encontrada por Emily e seus amigos. A Vigília bota fé.

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