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Perdidos no Espaço: 5 novidades que a Vigília aprovou

Assistimos aos primeiros cinco episódios do remake do clássico Perdidos no Espaço, que estreia na sexta-feira, dia 13 de abril, e ficamos satisfeitos com a primeira amostra. A nova proposta da Família Robinson apresentou quesitos interessantes e algumas surpresas que podem comprovar (vai depender dos últimos episódios) mais uma grande produção da Netflix.

Pra quem não está familiarizado, Perdidos no Espaço (Lost In Space) foi uma série de muito sucesso no final dos anos 60 e início dos 70. Produzida entre 1965 e 1968, ela contou as aventuras da Família Robinson no espaço, a bordo da nave Júpiter 2. Entre os personagens tínhamos John, Maureen, Judy, Penny e Will Robinson, além do vilão Dr. Smith e do Robô B9. Agora, na releitura, temos ingredientes que renovam a fórmula. Pra quem assistiu a primeira versão, algumas mudanças podem até incomodar, mas, são adaptações importantes, e que acabam entregando um produto novo, mesmo sendo um remake.

Perdidos no Espaço ainda ganhou um longa metragem em 1998, com um elenco que contava com Gary Oldman (O Destino de Uma Nação), William Hurt (o general Ross do Universo Marvel), Heather Graham (Austin Powers: O Agente Bond Cama) e Matt Le Blanc (o eterno Joey de Friends).

Confira alguns pontos positivos da nova produção:

1- Lost … In Space

Esses aqui também estão numa vibe Lost de 2004.

O clima aqui é diferente do original. É bom estar ciente disso. Após fugir de um acidente, os Robinson aterrissam em um planeta desconhecido, onde vão encontrando outros sobreviventes. Nessa pegada, a série lembra muito Lost (sim, o clássico que estreou em 2004 e contou a história de 48 sobreviventes de um acidente de avião em uma ilha cheia de mistério). Aqui, da mesma forma, o passado deles vai impactar em ações e comportamentos, dando um tom mais sombrio à história.

2- Os novos Robinsons

Robinsons nova geração: Unidos, mas bem diferentões!

É remake, mas o perfil dos personagens da família Robinson aqui é bem diferente. Temos um casal de pais em conflito (não sabemos muito bem o porquê), irmãos adotivos e trocas importantes. Se nos anos 60 tínhamos o predomínio caucasiano, aqui já temos o importante acréscimo de perfis e etnias, além da mudança na idade de alguns deles. Toby Stephens (Black Sails) é John Robinson, Molly Parker (House of Cards) é Maureen Robinson. As crianças são Taylor Russel (Falling Skies) como Judy, Mina Sundwall é Penny, e Max Jenkins (Sense8) é Will Robinson.

3- O novo vilão

A Dra. Smith já chega causando!

Ou melhor, VILÃ! O terrível Dr. Smith agora é ela. E coube a atriz Parker Posey criar uma nova levada. Até onde vimos, a nova antagonista faz muito bem o jogo duplo, e promete conquistar um lugar entre as vilãs mais odiadas do ano. Em cinco episódios, o papel dela é promissor.

4- O Robô

Esqueça o robô simpático dos anos 60. O negócio aqui é mais sombrio!

Na nova versão de Perdidos no Espaço, obviamente não é aquele doce personagem e caricato boneco que se arrastava nos cenários de papelão da série original. Seu background é violento, aumentando o tom sombrio. Seu design também é outro, mais agressivo. De comum, sua predileção ao caçula Will Robinson.

5- Novas possibilidades

A direção dos personagens pode levar a qualquer lugar!

Com o reencontro de diferentes personagens e o acréscimo de vários sobreviventes, fica em aberto diversas possibilidades para a série, e possivelmente algumas viradas de roteiro. Em cinco episódios, muitas coisas foram apresentadas, e algumas delas são realmente bem instigantes. Estamos curiosos para os rumos que os perdidos no espaço podem traçar.

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