Ouriços, tretas e goodbye mary

Uma das coisas mais interessantes em um reality show como o MasterChef Brasil é perceber como os competidores vão reagindo com o passar dos episódios. Vamos conhecendo as pessoas e percebendo afinidades ou aversão com alguns deles. Às vezes, eles se transformam de uma hora para outra. Um dos cases mais marcantes foi durante o Masterchef Profissionais, quando o criativo Marcelo passou a jogar contra si mesmo, provocando demais competidores, e principalmente, alfinetando a finalista e campeã Dayse.

Agora, quase na metade da temporada da quarta edição do MasterChef para amadores, as coisas e pessoas também começam a se revelar. Afinidades vão ficando de lado quando o jogo esquenta. Mas o mais curioso é que mesmo lado a lado, alguns deles não ficam nem um pouco envergonhados por falar mal. O caso mais marcante foi Leo, até então um dos mais centrados, que passou duas alfinetadas contra Michele e Deborah. Mesmo demonstrando bastante conhecimento até então, o episódio do dia 23 de maio não foi o seu melhor momento.

Na primeira prova do dia, o desafio da caixa misteriosa trouxe um ouriço do mar. O clássico momento: E agora? Com algumas dicas de Jacquin, os mistérios foram desvendados e os participantes foram suar o avental. Quem se deu bem foi Deborah, que tinha tomado uma esnobada de Leo. Seu prato lembrou uma casquinha de siri. Acompanharam ela para o mezanino o catarinense Valter (sempre entre os destaques) e Victor V, que também vem crescendo na competição. Por outro lado, Fabrizio, Mirian e Fernando tomaram rajadas fortes dos chefs jurados. Mirian inclusive protagonizou um momento extremamente constrangedor. Quando foi provar o prato, a chef Paola tirou de dentro dele um papel absorvente e sentenciou: “Nunca disse isso aqui no MasterChef, mas teu prato está nojento”. Que vacilo, Mirian. Fernando e Fabrizio, cada vez mais se mostram perdidos durante as provas, o que garante momentos bem divertidos. Ambos não conseguem se explicar direito.

Mini-prova

Os três piores da “espinhosa” prova do ouriço tiveram um castigo. Não participaram da mini-prova que salvaria mais um competidor da prova eliminatória. A prova era simples, mas deixou o pessoal nervoso. Eles tiveram 10 minutos para empratar um menu já pronto. Pura habilidade, agilidade e coerência. Ponto para a gaúcha Anderlize. A propósito, Leo também tretou com ela. “Água morna não serve nem para chá”. Pior pra ele, que foi pra eliminação e viu a colega vencer a prova.

Bons drinks

Pela primeira vez na história do MasteChef Brasil, a prova de eliminação foi compor um prato com referências ao drink. Explicando melhor, eles tinham que transformar um “prato” líquido em sólido baseados em CMT, Caipirinha e Bloody Mary. Antes da prova, eles puderam ter uma aula com o Mixologista Spencer. Mixologista é basicamente um barman gourmet, que auxilia na composição de menus e harmonização de pratos e bebidas. É, nós também não sabíamos disso. Vivendo e aprendendo.

A dificuldade na condução da prova final foi a partir das vencedoras anteriores. Deborah e Anderlize indicaram aos competidores o que eles deveriam seguir, ou qual bebida seria a adaptação de cada um deles. Aqui mais um momento para conhecer os competidores. Deborah e Anderlize tentaram auxiliar os competidores aos quais têm mais afinidade. Beneficiaram claramente Nayane, Thaise, Leo e Michele. A Mirian, como sempre, teve sua vida dificultada. Mas no Masterchef só amizade não basta.

Ao apresentarem suas réplicas, Nayane e Thaise foram consideradas as piores. Duas competidores que nunca mostraram grande talento, tão pouco foram elogiadas por suas ações. Realmente estavam há algum tempo na berlinda. E quem teve que abandonar o avental foi Nayane, que não acertou seu prato baseado no drink Bloody Mary. Bye Bye Naya.

Mas…nem tudo está perdido! Atenção ao Spoiler!

Na próxima semana teremos o clássico programa da repescagem. E desta vez, não somente um, mas dois competidores poderão voltar ao programa. E se dois entram… dois saem.

Veremos