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Filme vai contar a história de Mauricio de Sousa

Diretor Pedro Vasconcelos vai contar a história do criador da Turma da Mônica nas telonas

Depois do sucesso de Turma da Mônica Laços, chegou a hora de contar a história de Mauricio de Sousa, o criador da Turma do Limoeiro, nas telonas. O filme sobre o maior cartunista do Brasil será dirigido por Pedro Vasconcelos. Depois de ler a autobiografia Mauricio – A história que não está no gibi, ele não teve dúvidas de que queria levar a história para o cinema e já começou a imaginar o story board.

A ficção em live-action vai contar a origem do menino que, aos 6 anos, achou um gibi numa lata de lixo e, graças à paixão pelos quadrinhos, venceu grandes obstáculos até criar um império, a Mauricio de Sousa Produções.

O filme terá produção de Tuinho Schwartz e argumento e roteiro de Pedro Vasconcelos, que comprou os direitos do livro através da produtora Boa Ideia Entretenimento. O longa-metragem será rodado em São Paulo – interior e capital. A data ainda precisa ser confirmada.

“Ele se alfabetizou pelos gibis, com a ajuda da mãe, e lia tudo que chegava aqui, na época: Mandrake, Flash Gordon, Spirit, Pato Donald. Logo começou a rabiscar caricaturas. Aos 13, começou a vender seus desenhos, em dípticos, na barbearia do pai – que era barbeiro, mas poeta por vocação. Na escola, depois de fazer uma caricatura de um professor de matemática, ele foi perseguido por ele e acabou repetindo três anos seguidos”, conta Pedro Vasconcelos.

A vida de Mauricio de Sousa

A vida em família compensava a falta de recursos de seus pais, Petronilha e Antonio Mauricio. Eles eram muito unidos e afetuosos e isso garantiu ao garoto prodígio e impetuoso uma infância inesquecível em Mogi das Cruzes (SP), para onde se mudou ainda pequeno (ele nasceu em Santa Isabel, no interior de São Paulo). Mauricio de Sousa colhia fruta no pé, tomava banho de rio com os amigos e brincava nas ruas de terra.

Conforme o anúncio oficial, o filme vai mostrar não só a história de superação de Mauricio de Sousa, mas de onde veio a inspiração e as referências para cada um de seus mais famosos personagens. Muitos deles vieram a partir de memórias da infância, outros de vivências. Aos 19 anos, depois de tentar sem sucesso apresentar seus desenhos, Mauricio foi repórter policial – maneira que encontrou para entrar no Jornal Folha da Manhã (atual Folha de S. Paulo), escrevendo reportagens enquanto não conseguia emplacar carreira de desenhista. 

Em 1959, criou o cãozinho Bidu, seu primeiro personagem, e nas horas vagas criava as tirinhas de Bidu e Franjinha para a Folha da Tarde, do mesmo grupo. Se a vida profissional dele foi repleta de ação, a pessoal então, nem se fala. Mauricio tem repertório para inspirar muitos e muitos gibis. “Difícil vai ser fazer um filme só – é tanta história boa que dava para escrever uma franquia”, brinca o diretor.

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