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El gran viaje al país pequeño | Crítica

Refugiados da guerra na Síria migraram e estão migrando para diversos locais do mundo, procurando locais mais seguros para estabelecerem suas vidas. “El gran viaje al país pequeño” mostra essa imigração para um país da América Latina, o Uruguai.

Retratando a realidade de duas famílias, o documentário de Mariana Viñoles parte do encontro dos protagonistas de um campo de refugiados com suas novas vidas. O processo de adaptação das famílias sírias é muito delicado, já que eles deixaram suas terras e tradições para trás e tiveram que começar uma vida em um pequeno país que eles não conheciam nada e absolutamente diferente da cultura que eles conheciam.

Nos 105 minutos do documentário exibido no Festival de Cinema de Gramado, os imigrantes enfrentam várias dificuldades diferentes. A língua, os costumes ocidentais e liberais, a dificuldade de encontrar emprego e se adaptar com vida na América Latina, além de precisar lidar com a saudade da família que ficou na Síria e do medo constante do que pode acontecer durante a guerra.

O Uruguai se torna um protagonista do longa também. As belas paisagens do país vizinho, a cultura e a cidade que vamos conhecendo junto com os refugiados criam uma narrativa interessante de um país que está de braços abertos para receber, mas que não inclui totalmente essas novas vidas.

Os dois pontos de vista dos próprios refugiados são muito interessantes. Enquanto uma das famílias está totalmente adaptada e adorando, a outra deseja voltar para seu país natal.

Com uma narrativa marcante, o documentário traz uma importante reflexão contada pelos próprios refugiados. É filme importante para assistir e entender sob a ótica de quem está contando a história.

Veredito da Vigilia

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