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Dia do Cinema Nacional: lista de filmes – parte 2

Então, promessa é dívida. Por isso, está aqui a parte 2 da nossa lista comemorativa do Dia do Cinema Nacional, celebrado em 19 de junho. Depois dos clássicos da parte 1, agora vamos para mais dez filmes que agitaram o Brasil de várias formas. Aqui mais dramas, ficção que imita a realidade, comédia nordestinas, comédias gaúchas, chanchadas com pegada de Nelson Rodrigues e muito mais.

Aproveite, pois relembrar é viver. E depois confira também o final das nossas listas de filmes nacionais!

Tropa de elite 1 e 2 (José Padilha, 2007; José Padilha, 2010)

Capitão Nascimento, vivido de forma impecável por Wagner Moura, e sua tretas com a polícia, com a política e com as guerras de facções fazem um filme cruel e cheio de realidade. Sente no sofá e prepare-se para repetir por muito tempo os bordões do filme.

Auto da compadecida (Guel Arraes, 2000)

Do livro de Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida é um dos melhores filmes dessa lista. Descontraído e divertido, conta com atuações excelentes de Selton Mello e Matheus Nachtergaele, João Grilo e Chicó, dois nordestinos que vivem cometendo pequenos golpes para sobreviver. Atente para a aparição de Nossa Senhora, vivida por Fernanda Montenegro.

Meu tio matou um cara (Jorge Furtado, 2004)

Éder (Lázaro Ramos) é preso ao confessar ter matado um homem, mas o sobrinho Duca (Darlan Cunha) não se convence do crime cometido pelo tio e resolve provar a inocência. A desconfiança de Duca é toda voltada à namorada do tio, Soraia (Deborah Secco). A trilha sonora tem uma música para Soraia, numa marcante interpretação por Zéu Britto. A história original está no livro de Jorge Furtado, chamado “Meu Tio Matou um cara e outras histórias”. A Vigília recomenda!

Olga (Jayme Monjardim, 2004)

O filme, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais, é forte. Olga conta a história da militante comunista alemã Olga Benário (Camila Morgado), que se apaixonou pelo líder (também comunista) brasileiro Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler). Um papel marcante para a excelente atriz Camila Morgado.

Tolerância (Carlos Gerbase, 2000)

Márcia (Maitê Proença) e Júlio (Roberto Bomtempo) formam um casal que se questiona e percebe que as teorias sobre sexo e políticas não são consonantes com a sociedade em que vivem. Eles decidem viver em um relacionamento aberto e criar os filhos dessa maneira. Porém, nem tudo são flores. Quando Márcia se envolve com uma terceira pessoa, Júlio muda seu comportamento e se envolve com uma amiga da filha. Depois disso, muitas tretas acontecem.

Lisbela e o Prisioneiro (Guel Arraes, 2003)

“O que eu vou fazer para te esquecer? Sempre que eu já nem me lembro, lembras pra mim” – duvidamos vocês assistir esse filme e não cantarolar, na próxima semana inteira, essa música. A canção embala o amor de um viajante vigarista, vivido por Selton Mello, que se apaixona por Lisbela (Débora Falabella), uma moça que está de casamento marcado com outro rapaz. É uma história de amor que diverte e arranca umas lágrimas.

Carandiru (Héctor Babenco, 2003)

Com roteiro adaptado do livro do médico Dráuzio Varella (a Vigília indica também), dirigido pelo grande Héctor Babenco (1946-2016) e com nomes como Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Lázaro Ramos, Caio Blat, Aílton Graça, Luiz Carlos Vasconcelos e Milton Gonçalves, o filme conta a história de um médico sanitarista que se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru, maior presídio da América Latina. A obra, além de ser muito bem feita, traz o importante debate sobre a situação dos presídios brasileiros.

Que horas ela volta? (Anna Muylaert, 2015)

Val (Regina Casé) é uma pernambucana que vai para São Paulo para procurar uma realidade melhor e proporcionar uma vida mais confortável para a filha Jéssica (Camila Márdila). Trabalhando como doméstica e morando na casa em que prestava serviço, Val tocava a vida até receber a visita de sua filha, que começa a questionar o comportamento da mãe e dos patrões. Para refletir os dias de hoje.

Bonitinha, mas ordinária ou Otto Lara Rezende (Braz Chediak, 1981)

Adaptada da peça de teatro de Nelson Rodrigues, “Bonitinha, mas Ordinária” já teve três versões para o cinema. A primeira, de 1963, com Jece Valadão como protagonista e produtor, com direção de J.P. Carvalho e Odete Lara. A segunda é a que sugerimos, de 1981, que conta a história do dilema de Edgard (aqui vivido por José Wilker), que se divide entre a vizinha Ritinha (Vera Fischer), por quem é apaixonado, ou decide se casa com Maria Cecília (Lucélia Santos), filha de seu patrão, para salvar sua honra, já que a menina havia sido estuprada por cinco homens. Ao todo, Wilker repete a frase de Otto Lara Resende “O mineiro só é solidário no câncer”, 17 vezes no filme. Botinha ganhou ainda uma versão em 2008 com Leandra Leal, Leticia Collin e João Miguel, que só estreou cinco anos depois, em 2013.

O Invasor (Beto Brant, 2002)

Só tretas esse filme! Estevão (George Freire), Gilberto (Alexandre Borges) e Ivan (Marco Ricca) são sócios. Depois de um desentendimento, dois deles se juntam e contratam Anísio (Paulo Miklos – que rouba a cena) um assassino de aluguel, para terminar com o terceiro sócio. Mas nem tudo dá certo nesse plano e as coisas se complicam mais ainda. No elenco, temos também Mariana Ximenes, Malu Mader e Sabotage!

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