Festival de Cinema

Curadores do 45º Festival de Cinema de Gramado fazem um balanço desta edição

Direto de Gramado

No sábado, dia 26 de agosto, encerra o 45º Festival de Cinema de Gramado. Durante os oito dias de Festival, mas de cem títulos foram exibidos. Curtas, longas, documentários, animações, ficção, brasileiros, argentinos, peruanos, uruguaios, canadenses. O evento que comemorou os 45 anos de Festival de Cinema de Gramado brindou o público com filmes de alta qualidade para todos os gostos.

Uma coletiva de imprensa com os curadores foi realizada na tarde de sábado, dia 26, para realizar um balanço desta edição. Eva Piwowarski, Marcos Santuário e Rubens Edwald Filho e o presidente da GramadoTur, Edson Néspolo falaram para os jornalistas e para a comunidade presente sobre essa edição.

“O 45º Festival era uma responsabilidade. A gente se preocupou com detalhes de planejamento”, iniciou Néspolo, que falou de novas ações deste ano, como a primeira edição do Gramado Film Market – Conexões, que trouxe ao Festival um evento focado na produção de cinema. Este ano, o Festival teve parceria com o Canadá. Sobre esse assunto, Santuário complementou, lembrando que este ano é comemorado os 25 anos de internacionalização do Festival. “A amplitude de países já está presente. Essa é uma tendência que vamos apoiar”, disse Santuário.

Um dos assuntos levantados foi sobre a exibição de “O Matador”, o primeiro longa-metragem brasileiro produzido pela Netflix. Rubens explicou que essa foi uma oportunidade de quebrar a polêmica de Cannes. “Cinema tem que ser apresentado na lata de lixo, se for o caso, até nas telas gigantes”, brincou Rubens. Para Santuário, essa é uma forma de trazer para a América Latina a discussão. “Ele (Marcelo Galvão, diretor do filme), quis estar em Gramado e nós aceitamos”, pontuou Santuário. “Nós não queremos ficar velhos como eles ficaram”, disse Rubens. Para Eva, essa o surgimento de novas plataformas é fundamental para quebrar a hegemonia. “Isso traz uma importante questão para o debate, sobre descentralização e distribuição. Precisamos ficar de olho para esta realidade”, finalizou Eva.

Para o futuro, tanto o presidente da GramadoTur quanto os curadores são otimistas. Sobre as melhorias sugeridas pelos jornalistas no local, Néspolo disse que elas serão avaliadas junto a comissão organizadora, assim como outras do audiovisual e do público. A consolidação do Festival de Cinema, ruma, para que o Festival se torne cada vez mais internacional. “Queremos fazer com que Gramado seja o palco do audiovisual”, disse Santuário. E Eva finalizou falando sobre a importância da cidade no mercado latino. “Gramado cada diz mais se firma no mercado latino de audiovisual”, completou.

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