Cineasta Paulo nascimento grava novo filme em Porto Alegre
O mais novo projeto do diretor gaúcho Paulo Nascimento, responsável por obras como “A Superfície da Sombra”, “A Oeste do Fim do Mundo”, “Em Teu Nome” e “Ainda Somos os Mesmos” (inédito), está sendo rodado em Porto Alegre. Chama a Bebel aborda temáticas envolvendo diversidade, superação e uma profunda reflexão sobre meio ambiente. O filme é produzido pela Accorde Filmes, com distribuição da Paris Filmes e estreia nos cinemas prevista ainda para 2023.
O Elenco conta com Giulia Benite (Turma da Mônica: Lições) como a protagonista Bebel, José Rubens Chachá (O Rei da TV), Flavia Garrafa (O Candidato Honesto), Larissa Maciel (Maysa: Quando Fala o Coração), Marcos Breda (Cordialmente Teus), Evandro Soldatelli (Desalma) e Rafa Muller. No núcleo jovem da trama, a Accorde apresenta Flor Gil, em seu primeiro projeto no cinema, e rostos já conhecidos do público, como Antônio Zeni (Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez), Gustavo Coelho (Manhãs de Setembro), Pedro Motta (Detetives do Prédio Azul), Sofia Cordeiro (Sem Fôlego) e Luisa Kanomata. Na Direção de Fotografia, Renato Falcão, de “A Era do Gelo” e “Rio”.
“Esse é um grande projeto. Não apenas pela quantidade e qualidade da equipe, mas pelo tema da consciência ambiental para jovens e adultos. Precisamos de mais pessoas como Bebel no mundo real. Debater e tomar atitudes para a preservação do nosso planeta. Montamos um elenco de primeira, com a Giulia, o Antônio e a Flor Gil. É muito bacana. Estão todos conectados e têm um alcance gigante para espalhar a mensagem do filme”, explica o diretor e roteirista Paulo Nascimento.
Chama a Bebel
Na trama, Bebel (Giulia Benite) é uma garota cadeirante que mora com a mãe (Larissa Maciel) e o avô (José Rubens Chachá) nas margens de uma rodovia no interior do país e é obrigada a se mudar para uma cidade maior para continuar estudando. A jovem enfrenta todas as adversidades do novo mundo, a começar pela tia (Flavia Garrafa). Inspirada na ativista ambiental sueca Greta Thunberg, Bebel se torna uma líder na escola, o que acaba incomodando um inimigo poderoso, o empresário magnata da cidade (Marcos Breda), cujo negócio não tem nada de sustentável. Paralelo a isso, luta contra o excesso de lixo produzido na escola e inventa um biodigestor para transformar lixo orgânico em energia.
Giulia Benite conta que se apaixonou pela personagem “porque ela é uma adolescente que se concentra em soluções. Ela luta para as pessoas terem atitudes melhores para salvar o mundo”.
A obra conta com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e apoio da Film Commission de Porto Alegre, movimentando mais de 70 profissionais, entre equipe e elenco, com impacto na economia indireta.