Brasil e Argentina no quinto dia do 45º Festival de Cinema de Gramado

Direto do Festival de Cinema de Gramado

O quinto dia de exibições começou com o curta gaúcho “Telentrega”, estrelado por Nando Cunha. Uma surpresa, já que o ator é reconhecido pelos suas atuações em produções de comédia. Aqui vive um pai que aguarda um transplante para o filho que está na UTI de um hospital. O pai, que ficou viúvo e está amargurado, tem uma ideia macabra, que é o desfecho desse curta, mas não vamos nos alongar para não darmos spoilers. Digamos apenas que a qualidade do filme é excelente e muito bem produzido, por méritos do diretor Roberto Burd e equipe. A Vigília já havia assistido esse curta no sábado, dia 19, já que ele abriu a Mostra Gaúcha de Curtas.

Como de praxe, após a exibição de um curta, segue um longa metragem, seguindo o cronograma foi a vez de “Sinfonia para Ana”, filme argentino dos diretores Virna Molina e Ernesto Ardito, cuja crítica pode ser lida aqui.

Após o intervalo tivemos a homenagem a Alice Gonzaga, cujo pai Adhemar Gonzaga foi o criador de uma das mais pioneiras produtoras cinematográficas brasileira. O trabalho de curadoria e preservação de clássicos por Alice é documentado no filme “Desarquivando Alice Gonzaga” de direção de Betse de Paula.

Novamente seguindo o cronograma um curta metragem, seguido de um longa. Dessa vez foi a chance do curta “Sal”, de Diogo Freitas, baseado em uma história real, o curta que teve pouco mais de dois mil reais investido (conforme o próprio Diogo na apresentação). Mais uma vez o desfecho do filme pode não ser o que estávamos esperando. O filme conta a história de dois homens que marcam um encontro depois de se conhecerem em um site. A tensão entre eles só aumenta até culminar em algo que, com certeza, não estamos imaginando.

Seguido do longa brasileiro “A Fera na Selva” de Paulo Betti, Eliane Giardini e Lauro Escorel, um dos mais esperado e mais divulgados do festival, clique aqui para ler a crítica.

Foto: Diego Vara/Pressphoto