Filmes

A Bailarina | Crítica

Uma animação sem princesas que vai fazer você se encantar

Talvez a coisa mais encantadora de uma animação é que ela pode brincar com formas e movimentos sem se preocupar com a veracidade de tudo. Quem vai assistir está ali apenas para ser encantado. E tratando-se de A Bailarina, um filme produzido pela Paris Filmes, dirigido por Eric Summer e Eric Warin, a missão foi cumprida com sucesso. A estreia do longa será no dia 26 de janeiro.

A história de Felice, uma pequena menina órfã que tem o sonho de ser bailarina e vive na França de 1869, encanta pelas cores e pelas músicas. Logo de cara, a Madre Superiora sentencia: sonhos são bobagens. Ela joga um balde de água fria na pequena sonhadora e em nós, espectadores. Mas como toda boa animação, Felice e o amigo inventor Vítor, outra criança que vive no orfanato, decidem ir para Paris em busca de seus sonhos. Chegando lá, uma série de percalços acontecem com a dupla enquanto Vítor tenta a carreira de inventor e Felice, de bailarina. Para nossa sorte, no caminho de cada um deles, aparecem pessoas que vão fazer com que os seus objetivos, aos poucos, vão se concretizando. Contudo, Felice não anda sempre na linha e apronta bastante. Só que nada passa impune e com cada um dos deslizes ela aprende uma nova lição.

A Bailarina é um enredo talvez um tanto quanto clichê se pensarmos em animação. Entretanto, ganha pontos por muitos motivos. Felice não é uma princesa, não quer ser uma princesa e nem casar com ninguém (ok, ela se encanta por um menino, mas nada que mude o rumo da trama). Ela quer realizar o sonho de ser bailarina. Para isso, se oferece para ajudar e se esforça, e muito, para ganhar seu lugar ao sol. Além de tudo, quem ama a França, Paris, música clássica, como é o meu caso, vai se encantar com os elementos apresentados neste filme.

Levem as crianças e tirem um tempo para se apaixonar por um filme sem julgá-lo. Se delicie com a boa e velha fórmula de animação, que está aí para nos arrancar risadas e nos fazer sair mais leves da sala de cinema. A Vigília super indica!

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