Westworld voltou com tudo!

Aclamada pela crítica, mas não tão querida pelos fãs de séries (mundialmente conhecidos como nerds), a mega produção Westworld, da HBO, estreou sua segunda temporada na noite de domingo, dia 22 de abril. E no primeiro capítulo, diversas novidades e surpresas, sempre mantendo seu alto padrão de qualidade e o elenco estelar, que já conhecemos.

Confira os principais destaques elencados pela Vigília:

 

• Abertura renovada, trazendo alguns conceitos que possivelmente serão usados no decorrer da temporada. O tecladinho (ou piano, como preferir) emblemático continua pra você ficar o dia inteiro com a música na sua cabeça;
• Gustaf Skarsgård, o Floki de Vikings (quem assiste essa série sabe que o ator, além de ser do clã Skarsgard, cheio de ótimos intérpretes, é uma aberração (no bom sentido) na atuação. E isso pode fazer lhe render mais um belo trabalho;
• Dolores (Evan Rachel Wood) largou o lado de mocinha querida e virou badass, com direito a cartucheira ao redor do corpo;
• A produção parece ter melhorado, tendo agora megacarros para transporte no parque que antes eram resumidos em “passagens secretas”.

O clímax do último episódio da primeira temporada continua, tendo os resultados diretos do assassinato/suicídio de Ford (Anthony Hopkins), a autoconsciência despertada dos anfitriões (os robôs), e o total desbloqueio de suas travas que não os deixavam matar os visitantes (os humanos).

Portanto agora é anfitrião matando visitante sem dó. E todos os convidados da festa de Ford na última temporada estão sendo caçados por Dolores e Ted (James Marsden – com o seu habitual papel de panaca/bocó de plantão, o que na verdade, lhe casa muito bem). Maeve (Thandie Newton) volta pra buscar sua ‘talvez nem existente filha’, e seu amante Hector (Rodrigo Santoro), e também tem a ajuda do roteirista do parque Lee (Simon Quarteman), responsável por algumas partes bem engraçadas de Westworld. Mas é só isso de comédia que verá na série baseada na ficção de Michael Crichton (já elencamos a qualidade dele no review da 1ª temporada). A sanguinolência, decapitações, mutilações e nudez estão de volta, mostrando o que tem que mostrar, sem dó do espectador.

Westworld pode não ser tão fácil de se compreender para os mais desavisados, até porque como já falamos sobre a temporada anterior, um episódio apenas não diz nada, visto o tamanho do roteiro escrito pelos competentes Lisa Joy e Jonathan Nolan, a quantidade de personagens existentes (curioso para ver o que aconteceu com Armisticio (Ingrid Bolsø Berdal) depois da cena pós-creditos da última temporada), a complexidade do tema e seus paralelos com o mundo atual

Enfim, o primeiro episódio da segunda temporada de Westworld foi um belo retorno, com muita ação, ficção-científica e frases de efeito. Lembrando que tivemos um hiato de dois anos desde a estreia.

A expectativa é grande pelo que está por vir, ainda mais com as fotos e vídeos de divulgação dessa nova temporada, trazendo o Samurai World (ou alguma coisa S japonesa World que é o que tinha na placa do prédio dos robôs samurais – SW).

Alguém sentindo falta de Game Of Thrones?