Séries

The Shannara Chronicles | Crítica da 1ª Temporada

Saudades de elfos, anões, trolls e criaturas mágicas?

Bem-vindos aos Quatro Mundos! Terra pós-apocalíptica onde vivem seres incríveis e mágicos que todos nós, nerds, gostamos.

Estreou essa semana na Netflix “The Shannara Chronicles”, série baseada nos livros de Terry Brooks, que desde 1977 vem lançando histórias desse universo, onde, após as Grandes Guerras, o planeta foi destruído em um holocausto nuclear.

                                                           Em Shannara Chronicles, o futuro é élfico!

A série chega aqui um ano após a estreia lá fora (EUA), e traz um perfil bem adolescente, já que é obra da MTV. E, veja só, não estou reclamando do jeito teen (namoricos e rave na floresta), a série é boa, produção de alto nível! Aliás, penso que chegamos a um nível tão bom de produção que já sonho em quem sabe ver o Silmarillion (J.R.R. Tolkien) em versão carne-osso (não sei se isso é tão bom). Também pudera, a série é produzida por ninguém menos que Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs, A Batalha de Los Angeles),  Jon Favreau (nosso nerdmaster), a dupla Alfred Gough e Miles Millar (cocriadores de Smallville e produtores de diversos outros filmes e séries) e, claro, o criador Terry Brooks.

                                                                                 Medo do escuro?

Então, após as tais Grandes Guerras onde a humanidade foi quase extinta, algo diferente aconteceu. Depois de muitos anos surgem elfos, trolls, druidas e magia. A trama da primeira temporada começa quando a Ellcrys (uma espécie de Yggdrasil) começa a definhar. Cabe a elfa Amberle Elessedil (interpretada por Poppy Drayton, de Downton Abbey), a humana Eretria (Ivana Baquero – sim, a pequena Ofelia de O Labirinto do Fauno cresceu! – e tá bonitona também) e o meio-elfo Wil (o canastrão Austin Butler) sobreviverem a demônios e levar a semente da nova Ellcrys a um lugar sagrado para que ela renasça. Tudo isso sob a orientação do Druida Allanon (Manu Bennett, o Exterminador de Arrow, e acredite, o orc Azog da trilogia o Hobbit! Dá pra dizer que é também o clone de Clive Standen, o Rollo de Vikings). Tirando o triângulo amoroso meio forçado, é curioso ver o que restou do nosso mundo. Os efeitos são muito bons e as criaturas bacanas.

Curiosidades:

  • A música de abertura (e que não vai sair da sua cabeça) é Until We Go Down, de Ruelle.
  • Temos um anão que virou elfo! Nosso eterno Gimli (John Rhys-Davies) é o rei Elfo Eventine Elessedil!
                                                               Legolas, I’m your father!

Éderson Nunes

@elnunes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *