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Sol da meia-noite: amor e lágrimas no cinema | Crítica

Você estava procurando um daqueles filmes que te faz querer um amor especial e lindo? Então Sol da Meia-noite pode não ser a melhor escolha. Mas se a pedida é chorar bastante no cinema, acabou de encontrar a escolha perfeita. Com a direção de Scott Speer, que também dirigiu Ela dança, eu danço 4 (2012), o longa chega aos cinemas no dia 14 de junho trazendo uma história de amor, descobertas, amadurecimento e perdas.

Coisas que todo filme de romance precisa ter: uma melhor amiga incrível, um casal apaixonado e uma trilha sonora linda.

Acompanhamos a vida de Katie Price, interpretada por Bella Thorne (A Babá, Amityville: O Despertar). A adolescente de 17 anos vê a vida através das janelas especiais de sua casa e não pode, de maneira alguma, sair no sol. Katie tem uma doença chamada xeroderma pigmentoso, que ocorre em 1 em 1 milhão de pacientes. Mas isso não impede que ela tenha uma vida quase normal.

E como toda adolescente, Katie é apaixonada por Charlie, interpretado por Patrick Schwarzenegger – você não está achando errado, ele é mesmo o filho mais velho de Arnold Schwarzenegger -, um menino que ela viu a vida inteira passando em frente a sua janela, sem ele nunca nem perceber que ela existia. Até um dia isso mudar. Charlie é o clássico rei do baile dos filmes americanos: boas notas, bonito, atleta e legal. Então, quando ele começa a se envolver com Katie, tudo parece perfeito. Porém, eles só podem sair durante a noite e é com esse gancho que a trama começa realmente a se desenvolver.

Apoiamos histórias de amor adolescentes com um pouquinho de dor para poder chorar.

Além da parte romântica que é cativante, a trilha sonora é muito importante para o filme. Ela foi muito bem escolhida e conta com baladas um pouco indie pop e soft rock, com faixas assinadas por Panic! At the disco, White Sea e Bella Thorne. Outra parte importante para a composição de todo o filme é a fotografia. As imagens são realmente muito bonitas e conseguem traduzir a atmosfera de um amor adolescente.

Sol da meia-noite é bom, porém não é nada inovador. O filme é bonito, os atores e atrizes são legais, a trilha e a fotografia também, mas não há nada que fuja de um padrão muito popularizado por Nicholas Sparks. O roteiro do filme, inclusive, é muito parecido com o de Um Amor para Recordar (Adam Shankman, 2002), que fez sucesso no início dos anos 2000 entre adolescentes e jovens adultos.

A fotografia ficou linda, sim ou com certeza?

Para os amantes de filmes românticos e dramáticos ao mesmo tempo, é bom reservar um dia nas próximas semanas para assistir Sol da meia-noite, pois vale a pena! O filme estréia dia 14 de junho e, não esqueçam: levem lencinhos.

Veredito da Vigilia

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