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Piores filmes de 2018 | Lista

Pois é. Nem só de vitórias e sucessos arrebatadores vive o mundo do cinema. A vida dos amantes da sétima arte nem sempre é diversão. Infelizmente, muitas produções não se sustentam, seja por um roteiro ruim, falta de capricho, ou até mesmo falta de noção. Por isso, além de elencar os melhores filmes, é um dever da Vigília para com você leitor, também elencar o que de pior passou pelas salas escuras.

Confira algumas torturas por quais passamos:

Robin Hood – A Origem

Não adianta fazer cara feia, vai pra lista de piores sim.

A ideia aqui era recriar a história (mais uma vez de um herói bretão). Mas não deu certo, e assim como Rei Arthur em 2017, uma lenda da Inglaterra não prosperou nos cinemas. Nem mesmo a combinação de grandes nomes como Taron Egerton e o oscarizado Jamie Foxx salvaram a produção, que ainda conta com Jamie Dornan, da fatídica franquia 50 Tons de Cinza, que sempre emplaca nas nossas listas de piores. Relembre aqui a nossa crítica de Robin Hood: A Origem.

Tomb Raider: A Origem

Pré-requisito pra lista de piores filmes: usar um arco e flecha.

Outro blockbuster que sempre ganha a atenção dos nerds. E pra complicar, também levou o pretenso “A Origem” no título. Mas, novamente, não foi dessa vez. Apesar do carisma da nova protagonista e alguns respiros de boa ação, a história acabou esbarrando em clichês como vilões caricatos e um reencontro familiar pra lá de equivocado. Deixamos aqui a nossa crítica completa de Tomb Raider: A Origem.

O Estrangeiro

Até aqui, estava tudo bem nesse filme. Mas depois…

Poucos filmes foram tão torturantes em 2018. O Estrangeiro foi a nova empreitada do querido Jackie Chan. Em um filme de ação e vingança (o clássico batido) vemos um bom início, mas um filme que se perde completamente com o passar do tempo. Temos ainda um Pierce Brosnan pra lá de ruim como o vilão principal. Não deu certo. Nossa crítica de O Estrangeiro você confere aqui.

Tudo que Quero

Dakota Fanning não se deu bem nessa.

Você estava procurando um filme sobre cultura nerd super divertido? Ok, essa não é a melhor escolha. Estrelado por Dakota Fanning, a produção conta a história de uma jovem com autismo e apaixonada por Star Trek. Ela vê uma chance de fazer algo que gosta e ajudar sua irmã ao mesmo tempo quando se depara com um concurso para melhor roteiro baseado no universo de Star Trek. Crítica completa aqui.

Han Solo: Uma História Star Wars

Chewie e Solo: uma dupla do barulho, aprontando altas confusões

Convenhamos que o filme nem é tão ruim assim. Inclusive ganhou o nosso confronto no podcast em que colocamos em frente Deadpool x Han Solo (ouça aqui) ou adicione o Torre de Vigilância no Spotify. O problema maior é que ninguém mais lembra que esse filme existiu, colocando um freio em várias produções da Disney/Star Wars. Não era o filme que um personagem tão carismático merecia. Aqui nossa crítica completa.

Verdade ou Desafio

Podia ter um final surpreendente, mas não teve e foi bem ruim mesmo.

Um daqueles trash/terror adolescente que temos anualmente, e que, em muitas vezes pode até nos surpreender. Mas não deu. Verdade ou Desafio é o clássico pastelão, com roteiro atirado e que fica devendo em vários aspectos. Ele te engana até o desfecho… e quando você acha que algo surpreendente pode acontecer… não acontece. Crítica completa aqui.

50 Tons de Liberdade

Comemore, finalmente acabou a trilogia da sofrência.

Como comentamos no primeiro tópico, um clássico, já que toda sua trilogia já passou pelos piores do ano aqui da Vigília. Enfim, já pode pedir música no Fantástico. A única coisa boa é que os livros acabaram.

Jurassic World: Reino Ameaçado

Nem o T-Rex animatrônico salvou o longa

A grande decepção do ano. A Universal Pictures nos fez amar filmes de dinossauros. Comentamos aqui na redação: “Filmes com dinossauros não têm como dar errado!”. E com essa afirmação, fomos tapeados da forma mais incrível, com uma total inversão dos nossos sentimentos para com esses blockbusters com animais gigantes. Pelo menos esse ano tivemos Megatubarão, que nunca quis nos enganar. Relembre nosso vídeo aqui.

Um dia Para Viver

Ethan Hawke tentou o seu próprio John Wick

O galã Ethan Hawke entrou numa gelada. Na verdade, Um Dia Para Viver poderia virar uma grande franquia de ação sci-fi, daquelas bem despirocadas… mas a história se perde um bocado de vezes durante o filme. E com ele, se perde a ideia de Mr. Hawke ter sua própria sequência de filmes de ação (tipo John Wick). Ficou curioso? Leia nossa crítica completa.

Vende-se essa Casa

Dessa vez não tinha uma fita pra ele

Na verdade, se formos nos ater a todos lançamentos “originais Netflix”, daria uma bela lista de piores filmes. Mas ficamos apenas com os principais. Em Vende-se Essa Casa a aposta de um terror com o ator Dylan Minnette (13 Porquês) não emplacou. Pelo menos dessa vez economizamos a ida até o cinema. Crítica completa aqui.

Sobrenatural: A última Chave

Lin Shaye não consegue salvar o filme

Mais uma franquia de terror que insiste em voltar. O que sobra de vontade para os produtores falta em criatividade para o filme. Dessa vez, Sobrenatural abraça o escrachado e aposta em alívios cômicos. E por isso ele entrou nessa lista. Confira nossa crítica completa.

Por Trás dos teus olhos

Jason Clarke e Blake Lively

Jason Clarke normalmente aparece em filmes bem duvidosos. E aqui ele contracena com Blake Lively, formando um casal difícil de comprar em um filme totalmente sem sal. Ela, uma deficiente visual que após resgatar a visão, passa a não se sentir mais completa. Dramático em excesso, é bem difícil assistir. Crítica completa aqui.

A Maldição da Casa Winchester

Helen Mirren pode fazer o que quiser, na real.

Olha o Jason Clarke aqui outra vez. Mas agora ele divide a tela com a excelente Helen Mirren, que também anda fazendo algumas escolhas de papel bem duvidosas. Mas enfim, para contar a história da casa mal-assombrada (e verdadeira) mais famosa do mundo, entramos em um filme que começa de um jeito e termina de outro. Bem aleatório e sem dizer ao que veio, vemos um fantasma ser morto por uma arma de fogo. Crítica completa aqui.

Slender Man: pesadelo sem rosto

Terror adolescente, mas daqueles bem ruinzinhos.

Outro filme que a gente nem sabia, e nem queria. Baseado na “lenda urbana da internet”, o filme fracassa como origem, como terror e na função de gerar algum medo no expectador. Raso (até demais) ele reúne jovens que acabam ‘despertando’ o Slender Man em um site aleatório na internet. E só por isso já vamos parar por aqui. Relembre a nossa crítica completa para se torturar um pouco mais.

Acrimônia

Taraji P. Henson como “Melinda” e Lyriq Bent como “Robert” no terrível Acrimônia

Acrimônia é a prova viva que um filme pode ser bem ruim, mesmo com ótima produção e atores (na verdade, vários dessa lista também são). Mas aqui quem leva a pior é Taraji P. Henson. Coitada. Que papel e filme horrível. Não bastasse ela sofrer o filme todo nas mãos do homem que ama, é quando ele finalmente vai se redimir de seus atos falhos que ela o despreza. Pra depois buscar uma vingança no melhor estilo novela mexicana. Pelo menos deu pra rir bastante no final. Crítica completa aqui.

A Freira

A franquia de Invocação do Mal prometeu, mas não entregou

Outra vez fomos tapeados. Depois de um excelente começo com Invocação do Mal, vamos ao prequel de tudo isso com A Freira. A diferença é que aqui tudo é muito ruim e forçado. Temos até o sangue de Jesus, que ninguém explica de onde saiu. Conseguiram estragar a franquia. Parabéns aos envolvidos (essa frase contém ironia). Nossa lástima completa aqui.

Venom

Vamos salvar o planeta galera! Viva!

Mais um da série: ninguém pediu. E o pior: fez sucesso e teremos continuações. Tom Hardy funciona como simbionte, mas fracassa fortemente como Eddie Brock. Michelle Williams e Woody Harrelson entraram nessa zoeira toda. Aliás, não sobrou nem para Stan Lee, que faz mais uma ponta em um filme de um personagem que não criou. Roteiro ruim, mas que todo mundo relevou. Mas nós não vamos esquecer o momento em que Venom olha para tela e diz: “Vamos salvar o planeta”. Ah, não vamos não! Crítica completa aqui.

Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

Na real, faltou muito pra ser um filme marcante.

Toda a magia que esperávamos em uma continuação do competente Animais Fantásticos e Onde Habitam foi por água abaixo. Apesar do sucesso da franquia de J. K. Rowling (que terá ainda mais três filmes), a segunda fase da saga de Newt Scamander veio pra confundir e gerar discussões sobre um mundo já estabelecido. Problemático. Crítica e debates aqui e aqui.

Crimes em Happytime

Muppets, só que não

Um filme de comédia que flopou. E apesar do que você vê no material de divulgação, o filme não é infantil. Com a pegada dos Muppets, aliás, o longa dirigido por Brian Henson (Os Muppets na ilha do tesouro, 1996), filho do criador dos Muppets, Jim Henson, ainda traz Melissa McCarthy para um non-sense censura 18 anos. Não deu. Ponto alto para a cena em que os fantoches transam loucamente.

Desejo de Matar

Bruce Willis em Desejo de Matar

Esse remake entra na linha do “filme de dinossauros não tem como dar errado”. Mas com a ideia “remake com clássico de Charles Bronson não tem como dar errado”. O melhor é parar com as frases que cravam realidades flexíveis. Mas esse ainda contava com Bruce Willis e direção de Eli Roth. Mas deu muito errado.

Sexy por acidente

Eita!

Estamos em 2018 e Sexy por Acidente traz piadas com pessoas fazendo cocô, tombos e características imutáveis. Além disso reforça situações do tipo “é bonito quem compra e você PRECISA DESSE PRODUTO para se sentir bonito”. Bem ruim. Crítica completa aqui.

E aí, concorda com a nossa relação? Faltou algum? Deixe pra gente nos comentários!

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