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Pelé, o Rei do Futebol e do cinema, morre aos 82 anos

Edson Arantes do Nascimento. Esse é o nome do maior jogador de futebol de todos os tempos. Seu apelido: Pelé. Não existe alguma possibilidade de você não ter escutado o nome dele. O Rei do Futebol, ele entrou para história e, depois de uma batalha contra o câncer, uma infecção respiratória e a falência múltipla dos órgãos, amarrou suas chuteiras neste plano. O número 1 do esporte faleceu no dia 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos. A partir do dia 3 de dezembro, a família informou que o craque havia sido internado para cuidados paliativos.

Estado de saúde

Seu estado de saúde vinha se agravando desde setembro de 2021, quando descobriu e começou a tratar um câncer de cólon. No início de 2022, entretanto, foram diagnosticadas metástases no intestino, fígado e pulmão. No início de dezembro de 2022, o craque precisou ser internado em função de uma infecção respiratória e não resistiu.

Pelé e sua carreira no audiovisual

Talvez seria melhor ver um filme do Pelé. Você com certeza já escutou essa frase que ficou eternizada no Chaves. Por aqui, não vamos falar dos feitos futebolísticos do craque. Afinal, foram muitos e temos certeza que os colegas, jornalista esportivos, vão lembrá-los e de forma muito mais competente que a nossa. Nesta homenagem, queremos relembrar a sua trajetória no cinema.

Astro nos campos e até em Hollywood

O início da carreira do craque no cinema foi em 1962, em um filme biográfico dirigido por Carlos Hugo Christensen e tinha no elenco Laura Cardoso, Lima Duarte e… Pelé, vivendo ele mesmo. Em 1969, o atacante foi protagonista da novela Os Estranhos, da TV Excelsior, ao lado de Regina Duarte.

Em 1971, o jogador participou de um filme de Grande Otelo, em que viveu o Dr. Arantes. O filme se chamava O Barão Otelo no Barato dos Milhões.

Em 1972, Pelé participou do filme A Marcha, que é considerado seu grande papel dramático no cinema. No filme, o astro do futebol interpreta Chico Bondade, um homem escravizado que inicia uma rebelião. Do vencedor da Palma de Ouro por O Pagador de Promessas, Anselmo Duarte, em 1979, Os Trombadinhas foi o início de um novo cargo para Pelé, que estreou como roteirista. Neste filme, também atuado pelo craque, Pelé interpreta a si mesmo treinando meninos de rua em um projeto social que pretende dar um futuro melhor para as crianças.

A estreia de Pelé em Hollywood foi em grande estilo, no filme Fuga para a Vitória (Victory), de 1981. Dirigido por John Huston, o rei do futebol tinha como companheiros de cena Sylvester Stallone, Michael Caine e Max Von Sydow. Outra participação de Pelé em Hollywood foi A Vitória do Mais Fraco, também de 1981. Desta vez, John Huston contracenou com o craque. Em 1986, Pelé participou de Hot Shot.

Pelé contracenou com Stallone
Pelé contracenou com Stallone e Michael Caine

Voltando ao Brasil, o craque participou de Pedro Mico, de 1985. Mas seu retorno (e talvez um dos filmes que você mais lembre) é Os Trapalhões e o Rei do Futebol, de 1986. Esse filme foi um dos recordistas de bilheteria nos cinemas brasileiros na década de 1980 e o jogador auxiliou no roteiro. Em 1989, Solidão, Uma Linda História de Amor foi o filme que Pelé contracenou com o ator português Rogério Samora.

Na década de 1990, o atacante não participou de filmes. Seu retorno foi em 2001, com Mike Bassett: O Treinador Inglês (Mike Bassett; England Manager). Após 15 anos, um filme americano, rodado no Brasil, conta a história do Rei Futebol. Em 2016, o craque participou de Pelé: O Nascimento de Uma Lenda.

Pelé e Os Trapalhões
Pelé e Os Trapalhões

Pelé Eterno, de 2004 e Pelé, de 2021, são alguns dos documentários em que o craque foi a grande estrela.

Pelé nos quadrinhos

Primeira tirinha de Pelé desenhada por Mauricio de Sousa
Primeira tirinha de Pelé desenhada por Mauricio de Sousa

Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, transformou o craque em personagem de quadrinhos. Em 1976, surgiu o Pelézinho, que ganhou revista própria em agosto de 1977.

Pelé virou revista em quadrinhos
Pelé virou revista em quadrinhos

De agosto de 1977 até dezembro de 1986, Pelézinho chegava semanalmente às bancas em sua revista própria. Em 1990, ele reapareceu, para comemorar os 50 anos do Rei do Futebol.

Ao Rei Pelé, nosso muito obrigado por tudo! Se ele já era uma lenda, agora, mais do que nunca, será eterno!

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