O Parque dos Sonhos, sobre a coragem de sonhar em tempos difíceis | Crítica
Somos fãs de desenhos animados? É claro que somos. Em sua grande maioria, eles nos permitem uma visita ao universo infantil, tão imaginativo e colorido e ainda nos deixam alguma mensagem educativa. Uma sutil e divertida oportunidade para inserir a reflexão na vida das crianças. Com o Parque dos Sonhos (Wonder Park), da Paramount Pictures, a experiência não é diferente.
Tudo começa com June, uma menina otimista e sonhadora que, junto com sua mãe, cria o Parque dos Sonhos. Um lugar mágico, colorido e repleto de animais falantes, que estimula e habita sua imaginação. Após uma notícia ruim, a menina bloqueia sua criatividade e deixa de lado seu projeto.
Até que, inesperadamente, a menina encontra o parque na vida real, mas bem diferente de como o havia imaginado. O que antes era colorido e cheio de vida, agora é cinza. Pequenos ursinhos encantadores, agora são zumbis. O lugar está confuso e desorganizado. June se dá conta que tudo vem da sua imaginação, portanto, é a única que pode resgatar a magia do lugar.
A direção de Parque dos Sonhos é dividido por David Feiss, Robert Iscove e Clare Kilner, que acertaram o tom em abordar a importância de aceitarmos que sentimentos como tristeza e frustração fazem parte da vida e que é importante sonhar, até nos momentos mais difíceis. É visível a força que June adquire durante toda a narrativa.
A produção ainda conta com as dublagens (no original) de Jennifer Garner, Matthew Broderick, John Oliver, Mila Kunis, Kenan Thompson, Ken Jeong, Norbert Leo Butz, Brianna Denski e Ken Hudson Campbell. Um time de estrelas que emprestam suas vozes para dar vida a personagens muito fofos.
Como andamos em tempos difíceis para os sonhadores, levem seus pequenos ao cinema, os encorajem a sonhar e imaginar um mundo melhor e mais colorido, mesmo com momentos não tão alegres.
A Vigília Recomenda!