“No futuro, games estarão no centro da indústria do entretenimento”, aponta Chefão da Riot no Brasil
A indústria dos games pode alcançar um faturamento anual de US$200 bilhões em 2023. Com isso, o setor, além de se fortalecer, movimenta todo um universo de inovações que está ao seu redor, chegando também em outras áreas. Segundo o Head da Riot Games no Brasil, Diego Martinez, a justificativa da expansão frequente do setor se dá pelo foco na experiência do usuário, sendo esse fator responsável pela musculatura da indústria dos jogos. O League of Legends (LoL), título desenvolvido pela Riot Games, foi lançado em 2009 e de lá para cá já faturou mais de US$1,5 bilhão. Buscando explorar a popularidade do seu título, a desenvolvedora passou a se aventurar em outras mídias a partir de 2019, quando lançou a primeira versão do LoL para consoles e smartphones.
No mesmo ano, a companhia iniciou a produção de “Arcane”, animação original baseada nos personagens do League of Legends, que foi lançada na Netflix em 2021, fazendo um sucesso estrondoso na plataforma de streaming. “A indústria vai ter sempre o game como seu core, mas há algum tempo começou a intensificar sua presença em outras plataformas”, aponta Diego Martinez.
Para o executivo, o timing da Riot tem sido bem preciso, já que a empresa ao longo dos anos tem compreendido o momento perfeito de realizar um lançamento. Sendo que tanto Martinez quanto a Riot acreditam que num futuro próximo os jogos eletrônicos serão os protagonistas do mercado do entretenimento mundial.
No Brasil, por exemplo, títulos como o próprio League of Legends, Free Fire, CS:GO, Fornite, entre outros, possuem milhões de jogadores, mas no país também tem crescido o segmento dos iGaming, representados principalmente pelas plataformas de cassinos online, onde os usuários encontram uma ampla variedade de jogos que anteriormente só eram vistos em estabelecimentos de jogatina luxuosos. Com isso, os jogadores têm acesso a diversas plataformas seguras, que além de oferecer uma variedade absurda de títulos, também disponibilizam alguns bônus e promoções, que vão desde um saldo extra a rodadas gratuitas.
Gigantes da tecnologia na corrida
Reconhecendo a importância e o potencial da indústria dos jogos eletrônicos, algumas gigantes da tecnologia tem feito o possível para aumentar sua influência no setor. A Microsoft, recentemente comprou a Activision Blizzard e Bethesda, já o Google e a Amazon têm investido em suas próprias iniciativas, enviando cada vez mais dinheiro para seus estúdios. Segundo Martinez, conforme essas grandes companhias se interessem e invistam no setor, a qualidade de todo o ecossistema dos games tende a crescer.
“Não diria que há uma disputa entre empresas de tecnologia e companhias de games, e sim um espaço aberto para que todo mundo entregue valor de experiência. Se tem um campeão, que seja o consumidor, seu desejo de se conectar e ser atendido”, disse o executivo.
Em relação ao metaverso, Marinez ressalta que a discussão não é nova, já que desde 1990 é possível assumir identidades alternativas para conectar as pessoas. No entanto, essa conexão agora ocorre de maneira mais fluida através de um ambiente virtual, algo que já ocorria com frequência no mundo dos jogos.
Com isso, o executivo ressalta que os grandes desafios no futuro dos ambientes virtuais será a democratização de acesso, preservação da individualidade das pessoas que chegam ao metaverso e a segurança de dados. “Hoje a possibilidade do metaverso só é dada a quem tem recursos para comprar o equipamento. Em um mundo ideal, espero que ele impulsione não só a capacidade de as pessoas de se conectarem, mas também o acesso democrático à tecnologia”, aponta Martinez.
Confira também:
GUIA DEFINITIVO: Glossário de League of Legends
Pokémon Unite: primeiro moba da franquia é anunciado
Nintendo Switch supera 100 milhões de consoles vendidos e deve ultrapassar o PS4 ainda em 2022