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Os melhores filmes do primeiro semestre de 2019 | Lista

Os melhores filmes do primeiro semestre estão aqui.

Passamos da metade do ano. Chegou a hora da Vigília realizar seu primeiro filtro. Entre blockbusters, dramas e indicados ao Oscar, chegamos a uma seleção do que você não pode perder da produção cinematográfica. Sempre é claro, focando na cultura pop. 🙂

E aí, será que você concorda com as escolhas? Deixe pra gente nos comentários!

Homem-Aranha no Aranhaverso (Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman)

As definições de animação foram atualizadas com Homem-Aranha no Aranhaverso

O que muitos consideram o melhor filme do Homem-Aranha estreou em janeiro aqui no Brasil e mesclou uma história incrível com uma animação tão incrível quanto. Foi a prova de que a Marvel também pode fazer desenhos animados tão bons quanto a sua Distinta Concorrência. De quebra, essa beleza de textura, cores, personagens e multiversos levou o Oscar de Melhor Animação em 2019. Os nossos vereditos você confere aqui e aqui (em vídeo).

Alita: Anjo de Combate (Robert Rodriguez)

A melhor adaptação de mangá/anime para as telonas disparada. Infelizmente, a resposta nas bilheterias não fez jus à obra, que tem produção de ninguém menos que James Cameron (Avatar, O Exterminador do Futuro). Misturando atores e muitos efeitos especiais, vimos que Alita (Rosa Salazar) pode ganhar novos capítulos no futuro. E estamos torcendo por isso. Relembre nossa crítica de Alita: Anjo de Combate.

Brightburn: Filho das Trevas (David Yaroveski)

O filme que não contou com um terço do investimento dos grandes concorrentes dessa lista (ou nem isso) se baseou na subversão das histórias de super-heróis para entregar o primeiro filme de “super-vilão”. Calcado no paralelo do Superman, o filme é realmente de terror, com cenas fortes e impactantes. Se faltam efeitos especiais e acabamento, sobra criatividade e concisão. E nos deu a ideia de que um novo universo pode estar surgindo. Tem produção e roteiro da família Gunn (James Gunn, Brian Gunn e Mark Gunn). Relembre nossa crítica de Brightburn – Filho das Trevas.

Nós (Jordan Peele)

Mais um filme de terror na lista. Desta vez, Jordan Peele tinha a responsabilidade de quem causou demais com o seu primeiro filme: Corra! (Get Out!). E ele manteve a pegada que mistura situações sinistras, crítica social-racial-política, um humor apurado e claro, sustos, muitos sustos. Peele consegue dar um respiro que não se imaginava para o gênero. Relembre nossa crítica de Nós.

A Favorita (Yorgos Lanthimos)

Emma Stone em foto feita pelo diretor Yorgos Lanthimos

Um dos filmes que figurou no Oscar merecia melhor sorte entre os escolhidos da Academia, mas premiou acertadamente Olivia Colmann pelo seu papel de rainha que vai de 0 a 100 em menos tempo que uma Ferrari. E claro, vale cada segundo de enquadramento, figurino, ambientação e duelo de atuações entre Olivia, Emma Stone e Rachel Weisz. Relembre nossa crítica.

Green Book – O Guia (Peter Farrelly)

Por justiça e motivos óbvios, o vencedor do Oscar está nessa lista. Com um verdadeiro show de Mahershala Ali e Viggo Mortensen, temos um filme leve, divertido, mas com vários ensinamentos e críticas a um mundo onde o racismo insiste em persistir. É um filme de natal, excelente para olhar e reunir a família. Além de Melhor Filme, ganhou o prêmio de Melhor Roteiro Original e Ator Coadjuvante (novamente para Mahershala Ali). Aqui você confere nossa crítica de Green Book – O Guia.

Vice (Adam McKay)

Talvez o filme mais injustiçado do Oscar 2019. Poderia (ou deveria, como quiser) ter tranquilamente levado as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Edição, Melhor Ator e Roteiro. Mas enfim, acabou com somente com Maquiagem e Penteado. Vai entender né? Cheio de humor, cinismo e aquela crítica apimentada, vale cada segundo. E vale esperar pela excelente cena quase “pós-créditos”. Crítica da Vigília aqui.

Shazam! (David F. Sandberg)

Abrimos o bloco da alegria dos fãs de ação e quadrinhos com o mais divertido filme da DC Comics dos últimos anos. Replicando um clima visto em Homem-Aranha: De Volta ao Lar, ele consegue adaptar para a atualidade o personagem originalmente conhecido como Capitão Marvel (treta explicada aqui). Zachary Levi e a turma de atores adolescentes contam uma matinê gostosa de se assistir. Crítica completa aqui.

John Wick 3 – Parabellum (Chad Stahelski)

A franquia que tomou de assalto os filmes de ação dos anos 80 e 90 consegue se superar a cada filme, e assim como o vinho, envelhece para superar a qualidade de seus antecessores. Com excelentes coreografias, ele coloca o queridinho da internet Keanu Reeves como o assassino de aluguel imbatível. E o melhor de tudo fica para o final. Cores e trilha sonora só fazem com que as lutas fiquem melhores. O roteiro faz o necessário. Crítica completa aqui.

Turma da Monica: Laços (Daniel Rezende)

Quem disse que os personagens de quadrinhos no Brasil não podem ganhar também o seu próprio universo no cinema? Pois Daniel Rezende acerta a mão em cheio ao colocar na vida real brasileira os personagens clássicos de Maurício de Sousa. Cebolinha, Magali, Mônica e Cascão estão impagáveis. Tente segurar as lágrimas e suspiros com as inúmeras referências e easter-eggs colocados nas cenas (do início ao fim). Assista no cinema. Crítica completa aqui.

Toy Story 4 (Josh Cooley)

Com vocês, o Garfinho!

Quando você pensa que a franquia tinha chegado ao seu limite com o espetacular Toy Story 3 (que continua sendo o melhor, ok?), vem a Pixar/Disney e mostra que ainda há histórias para contar. Com a sensibilidade de sempre, os brinquedos agora precisam ajudar sua nova dona. E a jornada vai mostrar que mudanças são necessárias. Segure as lágrimas. Crítica completa aqui.

Rocketman (Dexter Fletcher)

Depois de arrumar e aparar as arestas de Bohemian Rhapsody (Brian Singer, 2018), o diretor Dexter Fletcher caprichou mais uma vez. Mas agora, em um filme mais colorido, mais correto e ainda mais musical, seja visualmente ou artisticamente. A história do ícone Elton John é mostrada sem amarras, desvios ou amenizações (como em Bohemian Rhapsody). O resultado é um filme mais sincero que seu antecessor. Crítica completa aqui.

Vingadores: Ultimato (Joe e Anthony Russo)

A obra-prima do ano no quesito blockbuster. Em Vingadores: Ultimato, os irmãos Russo conseguiram se superar, mostrando fatos incríveis, decisões de roteiro inesperadas e uma costura minuciosa do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) como poucas vezes seremos capazes de ver na história do cinema. Histórico resume. Um show para os fãs e não fãs. Definitivo. Crítica aqui. Podcast aqui.

Bônus track (streaming)

The Perfection (Richard Shepard)

The Perfection “tem na Netflix”

Para não falar que não citamos obras originais dos serviços de streaming, o nosso bônus da lista vai para The Perfection. Você é fã de filmes no estilo terror psicológico, como Corra!? Então talvez esse filme seja a escolha ‘perfeita‘ para sua lista, e claro, está a um clique do seu alcance. Crítica completa aqui!

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