Séries

Masterchef: visitas, provações e o bife coringa

Agora estamos bem perto do final da segunda temporada de Masterchef Profissionais. E na noite de terça-feira, dia 21 de novembro, as coisas pegaram fogo, literalmente. Tivemos de tudo um pouco: participações especiais, provas de com um cardápio completo e uma improvável prova de eliminação. Apesar de tudo, os mais fortes sobrevivem.

Começamos a noite com uma prova de serviço. Porém, quem vai comandar a cozinha desta vez é a chef Paola Carosella, que anda cruel, mas muito cruel nesta temporada. Ela começa tudo com uma aula. E seus pitacos e alfinetadas durante todo o programa vão aumentando gradativamente. Mais alguém achou que ela está pegando no pé de Raíssa desde os primeiros episódios?

Logo no início, uma situação inusitada e quase constrangedora aconteceu. O “papai” Francisco comentou: “Muito bonitas as tuas mãos”. “Minhas mãos?”, questionou Paola. O diálogo continuou: “Sim, seu gestual”. Ela, surpresa e sorridente, dá sua nova resposta: “Ah, são muitos anos”. Momento Paola menos ácida da temporada.

A primeira prova veio com uma ajudinha extra. Irina, Francisco, Raíssa e Pablo ganharam a companhia de Victor Bourgignon, Yuko, Fernando e Mirian. Sim, Mirian, caras e caros vigilantes, a grande treteira das provas em grupos da última temporada do Masterchef amadores. Os participantes sortearam os números e Francisco começou escolhendo a sua dupla. Ele, por incrível que pareça, escolheu Mirian. – Será que ele não olhava os outros programas? – . Pablo ficou com Fernando, Raíssa ficou com Victor e Irina com Yuko.

Esse foi um dia de muitas pérolas e um episódio que ficou muito acima da média em relação aos anteriores nessa temporada. Raíssa, com toda sua autoconfiança, quando Paola perguntou se estava tudo bem, de bate-pronto respondeu: “Sim, eu faço tudo muito bem e muito rápido”, e a Chef chegou a se surpreender com a resposta. Eita!

Esse não era o dia dos participantes, definitivamente. A churrasqueira de Pablo não acendeu, Raíssa teve problemas com o sorvete (de novo, lembrando que ela não conseguiu fazer o sorvete de paçoca de Fogaça), a massa da sobremesa caiu, a carne ficou crua, o picles absurdamente ácido, a dificuldade para usar a máquina de sorvete foi novamente um obstáculo… enfim, não queríamos comer nesse restaurante com este serviço! A chef Paola estava VISIVELMENTE nervosa.

Depois de baixar a poeira, vieram até alguns elogios durante a análise do desempenho individual de cada um. Mais uma vez Pablo foi o vencedor. Ele conseguiu se superar e subir para o mezanino, com uma passagem direta para a semifinal. Afinal, o participante, além de cozinhar absurdamente bem, ajudou em todas as praças e deixou todos os colegas mais tranquilos. No final, Paola elogiou todos os participantes e disse que queria abrir um champanhe para comemorar.

Eliminação inglesa

Já fazia tempo que ele não aparecia por aqui. Estamos falando dele mesmo: o bife Wellington. Para quem não lembra, esse é aquele bife com a crosta de massa folheada. Mas a pegadinha era: não era apenas um filé, era uma LAGOSTA Wellington!

Essa foi uma prova curiosa. Os participantes resolveram “meter o louco”. Quase todos. Até mesmo o experiente Francisco. Ele, inclusive, foi quem mais ousou nesse episódio. Ao contrário das colegas, ele cozinhou dentro de ramequins, chamando a atenção de todos. Mas Irina também fez um prato diferente, com banana e bacon. E Raíssa, que tentou ir pelo lado mais clássico, foi quem mais se atrapalhou no tempo de forno. Ela até tentou utilizar um prato quente durante o empratamento para tentar manter um pouco do cozimento. Ledo engano. Ela foi a primeira a ser chamada.

E foi durante o empratamento que os três participantes “meteram o louco” no pior sentido. Todos tiraram suas receitas no último minuto de prova. Pior para Francisco, que levou três ramequins para o forno e ao tirá-los, todos muito quentes, acabou derrubando DOIS! No último segundo, literalmente, Francisco desenforma a sua última opção, e por causa da falta de tempo, queimou os dedos. Ele precisou deixar as mãos na água e até foi atendido pela equipe médica do programa. “Meteu o louco” e queimou os dedos.

Raíssa apresentou um prato pouco equilibrado, com muito tempero e com falta de cozimento. Ela ganhou uma chamada de Paola, já que a chef havia avisado para ela que não se cozinha massa folhada em travessas com paredes.

Irina apresentou um prato com purê de banana, bacon, dois molhos, algo bem brasileiro. Paola diz que o prato dela está ousado, mas tem muitas escolhas erradas. Fogaça chamou o prato dela de autêntico. Já é um excelente elogio. Contudo, ela também errou o ponto.

Para finalizar, tivemos um Francisco com a mão queimada para apresentar o seu prato. O profissionalismo do experiente participante é visível. Quando Jacquin (que parece ter uma rixa profunda com Francisco) corta o prato, as meninas já se impressionam com o ponto certo apresentado pelo participante. Paola disse que o prato foi tão arriscado quanto acertado. O ponto alto foi o elogio que ele recebeu de Jacquin. Isso lhe garantiu uma vaga na semifinal. Meteu o louco corretamente o Chico.

A jovem (e muitas vezes petulante) Raíssa, errou mais que Irina, e dessa vez foi ela quem deixou o programa. Todas as meninas do programa (incluindo Paola e Ana) foram às lágrimas com a saída. Mas, mais uma vez, vemos que não podemos cantar vitória antes do final e humildade faz bem, SEMPRE. Francisco e Pablo tem muito para nos ensinar.

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