Séries

Masterchef: última prova de serviço, fogo e corte

Com apenas quatro competidores, as provas em grupo e, até mesmo a de eliminação, se tornam mais difíceis. No episódio de terça-feira, dia 27 de novembro, aconteceu a última prova de serviço.

Jacquin, que comandou a prova, levou os competidores ao Le Bife, o restaurante que já foi dele e agora não é mais. Aliás, tivemos um momento tenso na competição. Jacquin contou a triste história de quando fechou seu restaurante, deixando a galera bem emocionada.

O cardápio era tipicamente francês e absurdamente difícil. Inclusive, ele deu um esporro em Vanessa, a menina que trabalha com ele, quando ela trouxe o mil folhas, que não estava no gosto dele.

Essa dificuldade de comunicação e de intransigência por conta do Chef se estendeu durante toda a prova.

Willian começou a prova pegando a responsabilidade de liderança pra si e Rafael, o maior conhecedor de culinária francesa, pegou os principais preparos.

Heaven ficou com as sobremesas e foi aí que a parte mais complicada do serviço aconteceu. A participantes teve um problema de entendimento com o que Jacquin falou pra ela. Ela acabou não colocando uma forma por cima dela e acabou crescendo demais. Quando ela finalizou, Jacquin disse que não era possível servir. Isso quer dizer que um dos pratos não foi para o salão. Inclusive, ele foi bem desrespeitoso com o trabalho dela. “Eu fiz essa massa ontem para ficar essa m*#&@#?”, ele falou pra ela. Mas de percalços, foi só esse mesmo.

Não foi fácil para a Heaven!

Como melhor da prova, foi escolhido Rafael. Os seus preparos se sobressaíram à liderança de Willian, uma pena. Afinal, Will foi quem organizou a cozinha.

Eliminação com receita do Mastechef pelo mundo

Willian, Heaven e Manoela foram para a prova de eliminação. Desta vez, cada um recebeu um livro de receitas do Mastechef Profissionais pelo mundo. Cada um precisou sortear, sem olhar, qual o prato que iria fazer. Willian tirou o prato colombiano, a bandeja paisa. Manoela foi a segunda a sortear e tirou a mesma receita. Heaven, quando foi sortear, quase tirou a mesma. Mas Willian deu um grito e acabou fazendo ela escolher outro, o curry indiano.

O livro de receita não tinha uma coisa básica: receitas! É isso, mesmo. Eles apenas viram as fotos e leram a história.

Willian começou a prova com medo, sem saber como fazer a releitura do prato, que era praticamente um prato feito, com arroz, feijão, ovo e banana. Porém, como sempre, a ideia dele foi inovar e, apesar de ter cortado o dedo no meio do caminho e ele ficar até o final achando que o arroz estava cru, aparentemente deu certo.

Os amigos bombeiros voltaram

Bem ao contrário de Manoela. Ela parecia meio certeira do que ia fazer, mas conseguiu colocar até fogo em um fogão de indução tentando fazer um torresmo. Ela quase estourou uma panela de pressão também, só não fez isso com o auxilio de Rafa, que estava no mezanino. Além disso, ela fez um bolo que não combinou com o prato. Vamos e viemos, quem come bolo de milho junto com arroz e feijão.

Heaven ficou tranquila. Fez o prato dentro do que ela sempre apresentou nas provas e não parecia nem mais tranquila e nem mais nervosa.

Quando Manoela apresentou, a primeira coisa que Fogaça perguntou foi como se comia o bolo com o arroz e feijão. Ela mudou todos os ingredientes do prato e deu uma abrasileirada em tudo, mas deixou os jurados bem confusos, sem saber bem o que pensar.

Heaven apresentou seu curry com frango, crocante e arroz, além de vários molhos à parte. O prato parecia muito gostoso, faltou um pouco de cominho e um pouco de cozimento no arroz, segundo Paola. Jacquin sentiu falta de algo mais fresco, mas Fogaça se rasgou de elogios à ela.

Willian talvez não ganhe o Masterchef, mas o gaúcho é o mais dramático de toda a competição. Ele serviu um prato com um arroz feito com o caldo do feijão e o resto todo frito na barriga de porco. Quando Fogaça deu uma garfada para ele provar, aí sim, o medo estava instaurado. Porém, os jurados foram só elogios ao prato. “Às vezes nós fazemos as coisas sem querer. Às vezes, nós conseguimos, porque somos bons cozinheiros, porque temos sorte, ou porque amamos o que fazemos, e aí as coisas vêm sozinhas. Não se esqueça disso!”, falou Jacquin, emocionando Paola, que chamou o prato de elegante e genial.

“Eu quero só terminar meu prato, dar um beijo nas gurias e que uma delas saia”, diz Willian no meio da prova. E foi isso mesmo que aconteceu. Ele subiu direto para o mezanino, sem escalas, só com uma chorada, pra variar.

Quem levou a pior mesmo foi Manoela e seu estilo que ela ainda não sabe qual é, segundo Paola.

Na semana que vem, a primeira vaga da final será decidida pela cebola. E a segunda vaga será um banquete.

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