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Masterchef: a treta mortal

E o que dizer do primeiro episódio com todos os escolhidos da fase quente do Masterchef? Um capítulo que levou um competidor do céu ao inferno e que marcou o início da nova temporada com uma treta mortal. O que se viu na noite de 20 de março foi forte. Estratégia inteligente ou falta de coleguismo? O que você acha? Se ainda não sabe responder, vamos ao resgate de toda essa história.

A primeira prova dentro da cozinha trazia dois elementos. Os competidores precisavam escolher entre duas opções: a caixa segura ou a caixa misteriosa. Uma estava em uma caixa de acrílico, onde os competidores já sabiam o que teria dentro. E a outra, com muitas surpresas. Quem escolhesse pela misteriosa teria uma hora de prova, e quem escolhesse a segura, teria 45 minutos. Quatorze competidores resolveram se arriscar e ter mais quinze minutos de prova. Para eles, o cardápio continha: magret de pato, cacau, caju, vinho, romã e outras coisas doidas. Os outros sete resolveram ficar na zona de conforto e optaram por perder tempo mas ver o que podiam cozinhar. Foi aqui que tudo começou.

O paulista Dalvio foi na zona de conforto, mas se perdeu na hora de encaixar o processador. O padre Evandro (que figuraça) colocou fogo num pano de prato, e depois usou um cutelo para cortar o queijo. Ficamos sem entender. Além disso, muita gente queimou muita coisa. Foi o bloco da queimação. Foi arroz tostado, chuchu passado e caju que amargou. As maravilhas de um Masterchef de amadores.

O bloco da experimentação dos preparos foi cruel. Muito cruel. Vamos aos petardos lançados pelos jurados: “Você realmente sabe cozinhar?”, disse Paola para Vinícius. “Isto está incomível”, disse Jacquin certa hora. O prato de Tereza foi péssimo também. “Você entendeu o que era pra fazer?”, lascou novamente Paola. E por fim, uma frase nerd: “Isso aqui parece o Retorno de Jedi”, disse Jacquin à Crislene, quando ela apresenta um prato “contemporâneo”, que mais parecia uma chacina. Talvez uma referência a Kill Bill caísse melhor do que o momento Star Wars.

Os destaques positivos e negativos foram chamados. Angélica foi a primeira a apresentar o prato e ganhou elogios. Vimos também chuchu feito de todas as maneiras possíveis. Frito, assado, reduzido, em purê. Tanta vontade de fazer chuchu, né gente? Sendo que, no fundo, no fundo, tudo deve ter ficado com gosto de água. Como sempre.

Eliane foi bem e ganhou a possibilidade de levar cinco concorrentes com ela para o mezanino. A primeira pessoa escolhida foi Tiago, seguido por Angélica, Andressa, Kelly e Aristeu. Estava procurando a treta? Aqui está a treta. Ela deixou pra trás Dalvio, um dos mais elogiados na primeira prova. O rapaz (com razão!) ficou absurdamente indignado e avisou. “Na hora certa, vou cobrar”. Foi forte, e não parou por aqui.

Prova de eliminação sem meta de eliminados, mas…

Uma prova de técnica e perfeição. A eliminação da noite foi omelete francesa. Se não ficar perfeita, é RUA. Ou deveria ser. Algumas omeletes viraram ovos mexidos e outras emocionam. O que parecia simples, mesmo com a aula de Jacquin, foi um verdadeiro desastre. Quem se saiu bem foi Victor Hugo, que ganhou o dia. “Essa omelete está melhor que a minha”, disse Jacquin. Ele e Ana Luiza já são os favoritos da Vigília. Entre os piores omeletes, adivinha quem estava? Pois é. Dalvio, o até então destaque da prova anterior.

Dalvio e outros seis tiveram uma nova oportunidade de fazer uma omelete perfeita. Era pra ver se realmente tinham aprendido. Em 15 minutos e três ovos, a prova final e como disseram os jurados, sem meta mínima de eliminados. Eita!

E aí a treta da escolha de Eliane ficou ainda maior. Dalvio começou a perder o controle. Ele foi elogiadíssimo na primeira prova, e só estava ali em função de uma escolha da vencedora naquele momento. Pra piorar, naquele prova Dalvio chegou a ajudar a menina, que não mostrava rancor nenhum, com o clássico bordão: “Isso aqui é um jogo, e é preciso jogar”. Um clássico dos reality shows nacionais.

Mais uma vez foram os competidores para a omelete. O padre Evandro, que tinha feito ovos mexidos antes, agora aprendeu bem. Foi um dos destaques. Nota: na primeira prova quando os jurados viram o prato dele perguntaram “O que é isso?”, e ele respondeu “ovos mexidos”. Cena cômica com os jurados passando reto. Era OMELETE seu padre!

Mas voltando a treta, Dalvio e Tereza ficam entre os piores. Dalvio não sabe mais o que fazer. Errou muito nas duas omeletes e foi do céu ao inferno. Do elogio à entrega do avental, provando que no Masterchef não tem perdão.

Sua “amiga” Eliane bateu palmas em sua saída, a qual automaticamente o paulista rebateu: “Você não pode bater palmas…”

Treta das fortes! E tá só começando!

 

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