Séries

Masterchef: para mexer com o coração

De encher os olhos. Foi assim que começou o penúltimo episódio desta temporada de MasterChef Profissionais, no dia 28 de novembro. O desafio de Irina, Pablo e Francisco era fazer um prato em que o quesito mais importante para o julgamento fosse a estética, já que os jurados, neste caso, seriam fotógrafos renomados. Os três cumpriram a prova e fizeram belas apresentaçōes. Mas, o que eles não sabiam, é que teriam que repetir a prova, fazendo agora não um, mas sete pratos, para que os jurados, os chefs e a Ana Paula provassem (e aprovassem).

O desespero começou para Irina, que escolheu camarões, para Pablo que tinha que limpar sete peixes, e para Francisco, que estava, aparentemente, com muita dor devido à sua queimadura na mão, lembrança da prova passada.

A grande sacada dessa prova era que, se a mesma pessoa ganhasse no quesito apresentação e sabor, ela iria ficar com um lugar direto na grande final.

Mas ninguém acertou tudo. Irina ganhou a prova de melhor visual e Pablo, de melhor sabor. Cada um teve uma vantagem na outra prova, ganhando mais 15 minutos. Francisco, que passou muito trabalho com as suas mãos queimadas, levou a pior.

Eliminação natalina

Já que ninguém teve total aproveitamento na prova de visual, todos foram para a eliminação. Aí, já entramos no clima do Natal (que a Vigília AMA). A prova era fazer um jantar festivo, com um peru recheado com pato e frango e três acompanhamentos.

O prato, já podemos ver que era um nível absurdamente Masterchef. Francisco, que começou 15 minutos depois que os colegas, mais uma vez deu um show de profissionalismo. Desossou o peru, apesar de Jacquin achar que não daria tempo, e fez uma comida que lembrava, olhando pela televisão, a ceia natalina mais gostosa de nossas mães e avós.

Enquanto isso, Irina mostrou o quanto ela conseguia ser mimada e desagradável, incomodando o Pablo com a temperatura do forno. Afinal, segundo ela, como ela colocou primeiro, ela decidia a temperatura. Isso fez o participante se irritar e colocar em seu forno individual o peru, correndo o risco de não chegar no ponto correto (mas se livrando da incomodação).

Ao contrário das outras provas, essa não teve contagem regressiva. Todos ficaram prontos antes do tempo estipulado e nunca vimos tanta calma naquela cozinha.

Irina apresentou seu prato, recebeu críticas positivas, mas o molho de cereja não agradou totalmente. E ela acrescentou arroz com lentilha. Poxa, Irina, isso é comida de Ano Novo??? Francisco foi o segundo. Fez uma carne absurdamente perfeita e escutamos de Irina: “menino, isso é um banho de elegância”. Damos toda razão à chef. Enquanto ele cortava, Paola ia às lágrimas. “Metódico, elegante, muito amor no que a gente faz”, disse a chef, antes mesmo de provar. Jacquin brindou à gastronomia e Fogaça brincou: “O Francisco apareceu no final da competição”. Segundo o experiente cozinheiro, nesta prova, ele pôde exercer seu lema na cozinha, que é “Cozinhar, amar e servir”. Pablo fez uma comida que deu água na boca e vontade de comer. Segundo Jacquin, tudo estava “rosado e gostoso” (belos argumentos). Além disso, o participante fez um molho de laranja que agradou o chef. Foi Pablo também que escutou a piada do “seu peru”, vindo de Fogaça. Um clássico “Tio do Pavê”.

Por respeito à culinária, Francisco foi o primeiro finalista. Quando perguntado por Irina porque não subia para o mezanino ainda, ele respondeu “com que perna?”.  Depois, ainda deu uma linda lição de humildade. “Eu entrei no MasterChef com o nariz torcido, não acreditando no programa, mas entrei com uma missão de me reinventar e me reciclar como profissional e como pessoa. E na primeira prova aqui que vocês acionaram meus companheiros de competição, eles respondiam ‘sim, chef’. E eu respondia ‘ok’. Eu nunca chamei vocês de chef. Porque chamar alguém de chef, na minha cabeça, é alguém que te ensinou, te orientou, te criticou, guiou teu caminho e você trabalhou com essa pessoa. Então, em respeito e reconhecimento da minha parte sobre o quanto eu estava errado quando eu entrei aqui, eu gostaria de dizer: chef Erick Jacquin, chef Paola, chefe Fogaça, sim, chef!”, finalizou, deixando Paola chorando ainda mais e emocionando, visivelmente, todos os outros presentes.

No final, o molho ácido de Irina incomodou mais que a pele de peru queimada de Pablo (que acabou não interferindo no sabor). Pablo é o segundo finalista, deixando Irina para trás.

E aí, sua torcida na final vai para Francisco ou Pablo? Deixe nos comentários.

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