Séries

MasterChef: cozinha molecular, caldos e tristeza

A reta final do MasterChef profissionais de 2017 está se aproximando. Na terça-feira, dia 31 de outubro, tivemos a última prova de caixa misteriosa, tão temida pelos competidores. O anúncio sobre ser a última prova neste estilo pegou todos os competidores de surpresa. Escutamos muitos: “já” e “que bom”.

Mas, pasmem. A caixa estava vazia. VAZIA! A grande surpresa foram ampolas para cozinha molecular. Finalmente algo realmente “diferentão”. Tudo isso, obviamente, assustou a grande maioria dos competidores. O desespero tomou conta. Lubyanka demorou mais de 30 minutos apenas para decidir qual seria o seu prato. Todos estavam se ajudando e pedindo dicas e, adivinhe? O caos foi instaurado. Mais uma vez, o grande conselheiro foi Raví, contrariando as expectativas que colocamos nele.

Cozinha molecular é algo que a grande maioria dos espectadores fica se questionando. Afinal, as ampolas parecem ter saído diretamente de um laboratório de química. E essas ampolas deram origens a bolinhas de sabor, que nos intrigaram cada vez mais.

Na hora de provar, a palavra que mais escutamos foi “desconstruído” (a clássica desculpa de quem não acerta o prato). Monique já começou errando, fazendo uma bruschetta que ficou boa, mas não cumpriu o objetivo proposto pela prova. Raíssa fez um prato doce e escutou o famigerado “você experimentou?” de Fogaça. E enquanto ela não comeu, Paola não parou. Pablo serviu ostra e agradou os jurados. Lubyanka serviu um atum ‘meio’ cru e meio cozido que não agradou ninguém e Irina fez um prato lindíssimo, que agradou a todos.

Pablo e Irina foram os destaques da prova e ganharam passagem para o mezanino, mas o prato de Pablo foi superior.

Prova de Eliminação

A prova de eliminação trouxe caldos e sopas. Cada um dos jurados apresentou um tipo, contou uma história bonitinha e, no final, tudo assustou os participantes. Os participantes foram convidados para provar, mas Francisco levou a pior, já que tem alergia a camarão e ficou só com o visual.

Para permanecer no jogo, os cozinheiros precisaram fazer um caldo inspirado nos que foram apresentados. Toda prova foi tortuosa, mas as apresentações não deixaram a desejar. Lubyanka foi às lágrimas falando que cozinhou esse caldo para a filha. Francisco mais uma vez fez um prato correto, que não surpreendeu. Raíssa colocou todas as pimentas possíveis num caldo e deixou Jacquin emocionado “Tem sabor do Brasil”. Fogaça e Paola não concordaram com a avaliação. Raví estava visivelmente transtornado na data. Ele fez um caldo que ficou muito gorduroso, faltou finalização. Segundo Paola, seria ótimo para ser comido num domingo chuvoso, na praia, em família. Monique investiu em uma “feijoada do mar” e arrancou elogios dos jurados.

Raíssa, Monique e Lubyanka, que tiveram só 45 minutos de prova, foram os destaques. Mas quem fez o melhor prato foi Lubyanka. E os que ficaram berlinda então foram Francisco e Raví – dois grandes candidatos ao título. Porém, a fragilidade do dia derrubou o cozinheiro mais novo. Raví saiu, às lágrimas, deixando Jacquin desconcertado. O chef francês, inclusive, o levou até a porta e no final disse “estou emocionado”. Paola falou, diversas vezes, que ele era um excelente cozinheiro e queria ver ele na final. Nós também. Triste desfecho para o menino Raví.

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