Masterchef Brasil: estreia com duelos e participantes que elevaram a escala de ranço

Então, vigilantes…. o reality show mais comentado da internet, e que ganha cadeira cativa em nossos corações estreou sua nova temporada nesta terça-feira, dia 6 de março. Estamos falando de Masterchef Brasil, e como sempre, o Twitter já pirou e o debate foi acirrado, com direito a ódio e ranço de alguns participantes que mal chegaram e já queremos que sejam eliminados.

Essa edição do Masterchef retorna com algumas novidades (tava precisando mesmo). A grande rede de supermercados que patrocina o programa vai dar prêmios todas as semanas para os vencedores individuais (alguém andou aprendendo com a concorrência #BBB). E pra variar, começamos tudo com duelos eliminatórios. Dessa vez, tivemos vários estilos de cozinha diferentes e duelos com exigências bem aleatórias.

Os duelos eliminatórios já trazem o componente da treta, e até da torcida por participantes que mal conhecemos. O primeiro combate já foi de massa fresca. A teoria da edição já tomou forma: durante todo o tempo vimos os tropeços de Dalvio contra a certeza e confiança de Roccini (a primeira dupla a duelar). Mas, o treinador de basquete Dalvio acabou acertando mais aspectos no prato e ganhou o avental que dá o direito a entrar de vez no programa. A segunda prova foi de risoto. E aqui já tivemos a estreia dos dedos cortados. Um deles quase foi regado a sangue. Tamara cortou o tampão e entramos em um filme trash. Sangue jorrando e o primeiro chamado aos “Bombeiros”. Um risoto cozinhou demais e outro “de menos”. E quem levou a melhor foi o policial Tiago.

Pausa dramática: nesses duelos, as famílias dos competidores ficam esperando e assistindo às provas num telão. O suficiente para pegarmos ranço com aqueles clássicos parentes escandalosos. Fim da pausa dramática.

A terceira prova trouxe o desafio de fazer uma sobremesa de maçã. Sim, maçã. A Vigília vai ter que falar isso aqui: somos contra sobremesas que não vão chocolate, nem leite condensado. Os meninos se embananaram (olha o trocadilho aí) e acabaram apresentando duas sobremesas bem diferentes: uma toda torta e outra que parecia ter saído de uma confeitaria francesa. Mas no final, quem se deu melhor foi um especialista de Neuromarketing, chamado Vinícius, que já nos fez ficar com uma ‘preguicinha real oficial’. E ele fez a sobremesa feia, pra usar uma palavra simpática.

O próximo embate foi cultural. Yulia e Crisleine vieram representando seus países, e a disputa ficou à cargo de Ásia contra África. O tempero africano se sobressaiu e quem se deu melhor foi Crisleine que cravou: A África Carrega!, que podia ser substituído por um #WakandaForever. O quinto embate foi sem expressão. Dois nordestinos fizeram pratos regionais e o melhor ficou à cargo de Aristeu, que ganhou o avental.

O que esquentou tudo foi o sexto embate. A comida e a teimosia alemã foram os principais ingredientes deste duelo. Rui, com certeza, é o novo João da competição. Ele é arrogante, prepotente e só ganhou seu avental porque a sua rival errou a salada de batata (ou de maionese, como chamamos no Sul). Quando Paola foi entregar para ele o avental, a chef deixou bem claro: “Não fica se achando, mas você ganhou a prova”. Eita.

Os dois embates da sequência foram tão inexpressivos que foram exibidos em paralelo. Kauê, um rapaz que corrigiu Jacquin, que o chamou de hippie e ele disse que era apenas colorido. E Carlos, que já vamos torcer para sair logo. O próximo embate teve sotaque mineiro, pão de queijo frito e até uma compota de goiabada feita na hora. Já queremos Katleen fora da competição porque será difícil resistir (queremos comer AGORA aquele pão de queijo frito!).

E o último embate foi o mais doido. Um padre e um gaúcho foram fazer churrasco. Isso até parece o início de uma piada. Césare é um daqueles gaúchos chatos, que falou, falou, mas acabou não fazendo nada. O seu rival era o padre Evandro, que inclusive abençoou Jacquin. O pároco levou a melhor e fechamos as dez primeiras vagas.

E aí, quem vai acompanhar o programa?

Ps: só usamos esse último Gif porque achamos necessário.