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Masterchef Brasil: a GRANDE final

É, amigos. Chegamos à maior decisão do Masterchef Brasil. Durante todas as outras edições, ficávamos torcendo para aparecerem cozinheiros profissionais e agora tivemos. Tchururu.

Fogaça começou o episódio de terça-feira, dia 13 de dezembro, sentenciando: era a precisão contra a ousadia. Os pratos clássicos ficavam à cargo da Dayse, uma baita cozinheira, favorita da Vigília. A ousadia era departamento do Marcelo, um cara que começou bem, mas se estragou, como falamos no texto sobre a semifinal.

A prova da noite era um Menu Degustação com OITO pratos. O pior de tudo: para cada conjunto de quatro pratos, tínhamos apenas CINCO minutos de mercado. Era nervosismo para todo lado. Nosso, dos participantes, e dos outros chefes que foram eliminados mas estavam ali torcendo (e levando toda a carga de energia negativa e inveja, credo). Logo Dayse percebe que esqueceu mais da metade das coisas pra fazer um nhoque de abóbora. Mesmo assim, resolveu fazer a receita. A galera do mezanino avisou que não ia dar certo, ela insistiu e percebeu que: não, não deu certo. Daí ela parte do plano Z, como ela mesmo disse. Ao mesmo tempo, Marcelo saca um PERFURADOR DE PAPEL e começa a perfurar uma folha de ágar-ágar. Os dois tinham gabarito para fazer bobagem.

Dayse, depois de parecer que não ia ter prato para apresentar durante todo o compilado de imagens, recebe um elogio da Paola chamando o seu primeiro prato de SENSACIONAL. E Jacquin, definitivamente, tem uma preferência nítida pela cozinheira. A Dayse continua no jogo, queridos amigos. Contudo, na parte das entradas, ficamos com medo de um dos pratos da Dayse. A loucura de abóbora (o famigerado plano Z) que, pelo visto, ficou melhor que ela imaginava.

Só que Marcelo surpreendeu Paola e Jacquin e decepcionou Fogaça, por incrível que pareça.
E surgiu um questionamento: Língua é uma comida pra final? Eu ia odiar se fosse um dos jurados! Porém Marcelo acertou a mão. O prato com língua surpreendeu o trio, que elogiou (novamente) a criatividade do cozinheiro.

A clássica X o cientista maluco

Nesse episódio, Dayse trouxe referências da infância e de dentro de casa para os pratos que apresentou. Ela é a representante dos clássicos, definitivamente. Enquanto isso, Marcelo protagonizou um dos momentos mais esquisitos de todos os Masterchefs, encarnando o cientista maluco, com luvas e óculos, e usando nitrogênio para finalizar a sobremesa.

Dayse trouxe duas sobremesas, ambas clássicas e que emocionaram os jurados. Marcelo veio na sequência com charutos de chocolate, que pareciam bem esquisitos, mas que renderam muitos elogios. Depois ele apresentou a sobremesa que utilizou a técnica do nitrogênio, que deixou a desejar.

Discursos finais

Marcelo, no discurso final, falou sobre a desvalorização da profissão, deixou a Paola aos prantos e fez até o Fogaça chorar. “Por que ser médico e advogado é ser valorizado e ser cozinheiro não?”, questionou o cozinheiro. Dayse comentou que teve grandes chefs que não acreditaram nela e agora ela estava ali, provando que era uma boa cozinheira. No mesmo momento, a câmera cortou para o Ivo, que estava visivelmente desconfortável (mais direto que os cortes que a Ana Paula deu no João, o Masterchef mais odiado da temporada).

Foi então que tivemos mais um intervalo. Era quase uma hora da manhã e ainda não tínhamos o resultado final. O próximo bloco nos levou para uma final ao vivo, protagonizada por Ana Paula Padrão, que começou seu discurso falando sobre a luta de ser mulher num ambiente machista, o que mais vimos nessa competição contra a Dayse. Paola reforçou o discurso! E ainda falou das idiotices que as mulheres precisam escutar o tempo todo dos colegas. Foi um dos pontos altos do programa, em todas as suas edições.

A decisão foi de uma forma diferente do que estávamos habituados. Ao invés de Ana Paula apenas ler o nome no envelope, ela falou, nota por nota de cada jurado para cada prato preparado. Ficamos surpresos com a nota 2 que Marcelo recebeu (afinal todos haviam elogiado). Porém, quando começamos a somar, percebemos que já tínhamos uma nova campeã anunciada. Eis que nas últimas notas do último prato, a metodologia mudou e não ficamos sabendo o resultado das somas. Fomos avisados pelo Twitter que o programa tinha sua primeira campeã: Dayse! A Vigília vibrou com essa notícia!

Depois do anúncio, uma sequência de diálogos engraçados alegraram nossa noite.

– O que se passa por esse coração agora? – perguntou Ana para Dayse, que respondeu um dos seus bordões de todas as temporadas:
-Eu tô é passada! – comemorou Dayse, segurando o troféu.
Animando o público Ana Paula comenta “Palmas porque ela merece!”
E Dayse não poderia deixar por menos respondeu:
Mereço mesmo!

Então foi isso: Dayse é, merecidamente e para a alegria da Vigília, a grande campeã do primeiro Masterchef Profissionais!

Na semana que vem, teremos um programa de lavação de roupa suja. Não dá pra perder! E logo mais, contaremos aqui na Vigília quais foram os melhores momentos dessa edição.

P.S.: A pior parte foi ter que ver todos os competidores juntos e com ele, João, o cara mais mala da história do Masterchef. Ana Paula colocou ele no lugar dele umas três vezes, pelo menos. Ele inclusive soltou a pérola de chamar a Dayse de “gordinha”, porque achou que a família se referia à ela assim, o que não é verdade. Mais uma bola fora pro currículo dele.

P.S.2: Ana perguntou para Dayse qual era o maior sonho antes de entrar no Masterchef. A cozinheira foi sincera e respondeu: quitar meu apartamento. Depois, pediu a palavra novamente e sentenciou: “Já que a gente tá em rede nacional, queria dizer que eu quero casar, tô procurando um marido”. Dayse dando aulas de como não perder oportunidades.

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