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Masterchef: Balé, carré e puxões de orelha

Eis que as provas em grupo retornaram no episódio da terça-feira, dia 22 de maio, no nosso Masterchef Brasil. Desta vez, os participantes precisaram cozinhar para 50 pessoas que compõem o ballet da cidade de São Paulo.

A equipe vermelha, liderada por Eliane, duelou com a equipe amarela, liderada por Vinícius. Durante todo o tempo de prova, vimos uma equipe vermelha dividida, cada um por si, e uma equipe amarela que ousou nas cores e nos sabores, servindo um creme de beterraba que parecia que ia dar bem errado, mas quem comeu, aprovou. Tanto que o placar final ficou 48 para a equipe amarela contra dois (isso mesmo, DOIS) para a equipe vermelha. Que lavada.

Ana Paula perguntou para o Padre Evandro se ele estava irritado com o resultado. E ele respondeu, no auge da vingança: “Reclamaram que quando eu liderei, não tinha liderança. Mas dessa vez, foi cada um por si”. E os colegas ficaram chocados com a declaração. A própria Eliane reconheceu o erro e disse que tinha falhado como líder. A verdade é que ficou tão evidente que ir contra todos seria ainda pior para a competidora que mais antipatia tem demonstrado em toda essa edição.

Eliminação começa com corte francês

O carré de cordeiro voltou às panelas do Masterchef. E tudo começou com uma aula de limpeza do corte, dada por Fogaça. Tudo parecia muito difícil, ficamos até com dó. Porém, quem fosse bem nesta primeira prova, se safava da eliminação e podia subir direto para o mezanino. Um preço justo.

Maria Antônia, que estava com a cabeça na lua, e passou um tempo falando que ela tinha que mostrar que era uma boa gaúcha e sabia cortar carne, se cortou e pediu um curativo para Ana Paula (também, com aquelas facas tão afiadas, imaginávamos que isso iria acontecer). Em compensação, Rita e Hugo, os dois cirurgiões dentistas da competição, pareciam bem seguros do que estavam fazendo.

Aparentemente, quase esqueceram da mesma ‘pelezinha’ em cima do osso, mas Eliane e Padre Evandro entregaram duas limpezas bem parecidas e conseguiram subir ao mezanino. A torcida contra Eliane não parece ter efeito mesmo.

Carré em 45 minutos

Maria Antônia, Rita e Hugo foram para uma prova de eliminação que tinha três minutos de mercado e 45 de prova. Todos os três participantes estavam nervosos, mas a dificuldade de Rita de achar as coisas no mercado, mostrava a tensão da dentista.

Depois de Clarisse sair, o mezanino escolheu ajudar Maria Antônia. Será que é certo o pessoal ajudar? Na nossa opinião, não é. Paola, inclusive, fica muito irritada novamente com essas interferências.

Hugo, tranquilo, faz um molho, que, segundo ele, está muito bom. Mas na hora de coar, ele coloca em uma panela muito quente e o molho queima. Aí começa uma correria para fazer qualquer coisa para entregar e a gritaria de Ana Paula é ensurdecedora.

Maria Antônia apresenta um prato que não convence Fogaça e rende uma mijada generalizada de Paola, sobre escolhas erradas para realizar em pouco tempo. Jacquin ameniza e elogia, dizendo que ela trabalhou bem.

Quando Hugo chega, Paola já começa. “Hugo, Hugo. Você nunca fez um bife? Por que você fica pedindo ajuda ao mezanino?”. Fogaça tenta ajudar, mas ela continua na sabatina, em tom bem alterado.

Rita foi a mais pressionada e questionada. Ela conseguiu um um ponto impecável na carne, segundo Jacquin, e um casamento perfeito com o cuscuz. Mas Fogaça e Paola não concordaram com ele. A chef, inclusive, quase pulou no pescoço de Rita quando ela disse que queria ter desidratado as ervas no microondas.

Por incrível que pareça, quem cozinhou com menos erros e foi o destaque da prova foi Maria Antônia. Por muito pouco, apenas pelo ponto do cordeiro, Hugo foi eliminado. Mas os chefs se desarmaram e falaram belas palavras para ele.

Semana que vem, temos a temida repescagem! Você torce para quem voltar? Será que Dalvio volta? Seria incrível!

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