Séries

MasterChef: brochadas, surpresas e a hora de dar tchau

Chegamos ao top 5 do MasterChef Brasil 2017. A atual edição da disputa culinária vai se encaminhando ao final e por lá continuam os competidores com mais potencial. Mas antes de sair dizendo quem saiu, vamos aos melhores momentos. E ontem o filtro novamente surpreendeu os participantes.

O primeiro desafio foi à altura de final de campeonato. Nada mais do que assumir a cozinha de um restaurante com as famosas estrelas Michelin: o Tuju, do chef Ivan Ralston. Não chegou a ser uma prova em equipe, mas Valter, Mirian, Michele, Deborah, Leo e Victor V. trabalharam em conjunto, sendo responsáveis por um menu completo. Cada um com sua tarefa, eles foram analisados por Ralston individualmente. E a crueza e sinceridade dele foi marcante na hora de perceber como cada um deles trabalha. Nós espectadores praticamente concordamos com todas as avaliações dele.

No meio do “vamos ver”, os clássicos problemas. E como sempre, causados um pouco pelo ego, um pouco pela falta de experiência e um pouco por auto-suficiência. Quem dirá Mirian e Deborah. A competidora mais velha do MasterChef foi muitas vezes interrompia e ficava falando no meio das orientações. Já Deborah pecou pela falta de capricho, mas foi descoberta com um pano em cima da comida. Ela deixou o pano cair na sopa e usou o coador, fingindo que nada havia acontecido. Foi dedurada por uma cozinheira e passou vergonha. Não deu outra: “Você vai ter que fazer tudo de novo”, disse o experiente chef. Além desse erro grave, o Ivan Ralsten teve que intervir em várias situações para que o trabalho funcionasse.

Na hora da avaliação, as decisões do chef foram certeiras. Elogiou muito Valter (sempre ele) e criticou Deborah. Ainda sobrou elogios para Mirian. “Ela tem a idade da minha mãe, e é lindo ver ela no meio disso tudo”, comentou. Mas…

Hora de dar tchau

Valter vence novamente e Michele vai com ele. É nítida a evolução da moça, que chegou a ser duramente criticada por não saber PASSAR CAFÉ! Ela parece ter melhorado seus procedimentos e formas de levar o programa e há algumas semanas sequer vai para as provas eliminatórias. Já Valter é recorrente no mezanino. Sua comemoração ao saber que novamente estava classificado incomodou Mirian. “Achei desnecessário”, disse ela. Mas Mirian, o cara ganhou! Deixa ele.

Mas chega a prova de eliminação. Victor V está nitidamente cansado, sem vontade e como ele mesmo citou “Brochei”. Mirian, sempre levando na esportiva. Leo parece concentrado, mas sempre se perde nos processos. E Deborah recebeu importantes dicas do Fogaça. O desafio era fazer pato recheado com guarnição e molho.

Mirian, como sempre, está olhando o que os outros estão fazendo para basear sua cozinha. Logo ao escutar a dica  de Fogaça para Deborah, ela foi perguntar. “Qual foi a dica, Deborah?”. Sabendo da competição em que estão, a moça respondeu: “A dica foi pra mim”. Mirian ficou com cara de paisagem. Meio atônita. Mas no final ela tinha escutado, embora não tenha conseguido confirmar. Nos momentos das entrevistas editadas e inserções dos competidores de frente para as câmeras, ela é bem clara. Quando não falam com ela, ela não gosta. Quando dão uma dica, ela elogia. Mas na maioria das vezes, era melhor Mirian ter ficado quieta.

Na avaliação final, a dica de Fogaça parece ter dado diferença. Deborah vence. Victor V. fica no “ok”, e ele mesmo reconhece que nunca consegue apresentar nada muito surpreendente. “Meu prato ficou ok. Como minha participação nesse programa, que é ‘ok’, e nunca ‘Uau’!”. Basicamente ele sabe que está faltando alguma coisa para ele. E na berlinda, novamente Leo e Mirian.

E finalmente, não deu pra Mirian. Sentiremos falta dela. Sabemos que ela nunca foi uma das grandes cozinheiras do programa, mas querendo ou não, era ela que apimentava essa edição, sempre com uma treta, uma bola fora ou um palpite deslocado. Era engraçado.

Agora, que venha a reta final!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *