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Love, Death and Robots perde o impacto em sua segunda temporada

Após a grande repercussão de Love, Death and Robots em 2019, a Netflix lançou a nova temporada na esperança de manter aqueles que amaram a primeira, além de arrecadar novos fãs.

O segundo volume tenta, mas, é impossível não comparar com o primeiro ano, principalmente após o tão comentado episódio Zima Blue, que fez milhões de pessoas chorarem e pararem suas vidas para refletir.

https://www.youtube.com/watch?v=Gj2iCJkp6Ko&ab_channel=Netflix

As animações continuam impecáveis. Nesses oito novos episódios, o esmero e a qualidade não mudou, enchendo os nossos olhos com traços, estilos e aquela ansiedade pelas surpresas que estão por vir em cada uma das histórias.

E são nas histórias que a temporada de Love, Death and Robots enfraquece. Ainda com temas futurísticos, elas se tornam menos importantes e menos impactantes. O fator surpresa e o alto nível do primeiro ano, na verdade, cobram seu preço agora.

Sem episódios memoráveis, a série conta com alguns capítulos legais, outros “OK” e alguns interessantes. Particularmente, o melhor da temporada não contou nem com morte, nem com robôs e nem com amor. Mas está valendo. “Pela Casa”, uma das animações mais curtas da temporada, nos conta uma história de Natal bem chamativa, onde dois irmãos vão na pontinha dos pés tentar flagrar o Papai Noel. Parece padrão, mas eu te garanto, o desfecho é inesperado.

Uma fábula às avessas, só para adultos.

Em “O Gigante Afogado”, mais uma vez a série nos da uma animação que seria um ótimo piloto para um novo mundo a ser explorado, desvendando os mistérios daquele corpo colossal encontrado na beira da praia. Sei que é improvável, mas não custa sonhar. O mesmo ocorre em “Snow no Deserto” e “Esquadrão de Extermínio”, porém, em Snow no Deserto ainda temos uma história mais desenvolvida, nos deixando com um gostinho de quero mais.

Love, Death and Robots - Snow no Deserto
Snow é procurado por sua genética… “peculiar”.

No final, Love, Death and Robots traz novos episódios futurísticos, puxando sua antologia de animação, mas sem o mesmo frescor e aquelas histórias “de explodir cabeças” da primeira temporada. Mesmo assim, com menos episódios, cumpre sua função de entretenimento de boa qualidade.

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Veredito da Vigilia

Zeh Marquez

Apaixonado por e-Sports e estudante de Publicidade e Propaganda.

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