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Caso Evandro e novas séries documentais chegam ao Globoplay em 2020

Direto da CCXP, o Globoplay anunciou, na sexta-feira, dia 6 de dezembro, novas produções documentais que vão estrear em 2020. Além de ‘Sandy & Junior – A História’, série exclusiva sobre a história da dupla, e de ‘Medina’, sobre a trajetória vitoriosa do maior surfista brasileiro de todos os tempos, a plataforma de streaming disponibilizará para seus assinantes a série sobre um dos casos policiais mais intrigantes do país: o Caso Evandro.

Com a marca de 4 milhões de downloads, a temporada “Caso Evandro” do podcast Projeto Humanos, do AntiCast, narrado e produzido por Ivan Mizanzuk, vai virar série dirigida por Aly Muritiba (Ferrugem, Irmandade).

O programa que detalha um polêmico caso de desaparecimento de Evandro Ramos Caetano, com 7 anos na época, na cidade de Guaratuba, no litoral do Paraná, no início dos anos 90, faz sucesso na internet e conta, até o fechamento desta matéria, com 24 episódios e um especial de direito de resposta. A projeção é que chegue até 30 episódios.

Caso Evandro

Também conhecido como “As Bruxas de Guaratuba”, o caso de desaparecimento do menino Evandro aconteceu em no dia 6 de abril de 1992, no trajeto entre a casa e a escola. 

Dias depois do sumiço reportado, um corpo foi encontrado em um matagal sem alguns órgãos e com pés e mãos cortadas. A Polícia Militar diz acreditar que a criança foi morta em um ritual religioso encomendado por Celina e Beatriz Abagge, esposa e filha, respectivamente, do então prefeito da cidade. Três pais de santo teriam participado do crime também. Os cinco confessaram o crime, mas todos alegaram que tinham sido torturados para admitir a morte e o ritual.

Com cinco julgamentos diferentes, o caso Evandro se arrastou por mais de 20 anos e entrou para a história. Um dos tribunais do júri realizou em 1998 o mais longo da história do judiciário brasileiro, durando 34 dias. Na época, as rés foram inocentadas porque não houve a comprovação de que o corpo encontrado era do menino Evandro.

O Ministério Público recorreu e realizou um novo júri em 2011. Beatriz, a filha, foi condenada a 21 anos de prisão. Celina não foi julgada, porque já tinha mais de 70 anos, o crime já havia prescrito.

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