FilmesListas

Dia das Mães | Especial: Vigilantes homenageiam suas mães

Já fizemos trabalhinho de Dia das Mães na escola, já compramos presentes, já fizemos cafés da manhã especiais. Este ano, a Vigília Nerd decidiu homenagear as mães de um jeito especial. Nossos vigilantes escolheram filmes, livros, séries, programas de televisão, que despertam memórias afetivas com momentos especiais com suas mães.

Confira:

Jorge Boruszewski, redator, e sua mãe Marli:

“Quando lembro dos filmes favoritos da minha mãe, logo me vem à cabeça duas produções: Ghost – O Outro Lado da Vida e O Guarda-Costas. Ambos, minha mãe nunca conseguia assistir porque ela estava trabalhando, ou não estava em casa durante a exibição. Por isso, eu fico muito feliz de poder conseguir realizar esses pequenos desejos, já que Ghost eu gravei em VHS para ela e o DVD de O Guarda-Costas eu dei de presente no aniversário dela. Falando ainda desse longa, em outra oportunidade dei um CD com a música da Whitney Houston (I Will Always Love You), trilha do filme. Pensa em alguém feliz”.

Bruna Pacheco, editora, e sua mãe Sandra:

“A primeira lembrança afetiva que tenho relacionada à entretenimento quando penso na relação com a minha mãe são os livros da série da Bruxa Onilda, de Enric Larreula e Roser Capdevila. Durante muito tempo da minha infância, minha mãe passava a semana fora para trabalhar e voltava nas sextas-feiras. Toda sexta-feira, nós tínhamos um momento em que ela lia os livros da Bruxa Onilda para mim. Deitávamos no sofá e ela lia cada semana um volume. Além dos livros, ela trazia palitos de queijo folhados e eu comia enquanto escutava a história. Esse momentos eram tão especiais que, se eu fechar os olhos, consigo reviver a cena e volto a ser criança por alguns instantes. Outras lembranças boas que tenho é quando assistíamos alguns programas de televisão. Adorávamos assistir A Grande Família, minha mãe sempre se divertiu muito com a Marilda e a Dona Nenê. E as segundas-feiras, durante muitos anos, acabavam no Programa da Hebe. Aliás, quando assisti o filme da Hebe, estrelado por Ándrea Beltrão, a eterna Marilda, no Festival de Cinema de Gramado, pensei o tempo todo na minha mãe. Mãe, Feliz Dia das Mães! Muito obrigada por tudo que me ensinou nesses meus quase trinta anos. Te amo demais!”

Bruna Monteiro, redatora e videomaker, e sua mãe Ana:

“Escolher um filme que tenha sido marcante para mim e minha mãe não foi tarefa fácil. Os filmes sempre fizeram parte da nossa rotina familiar. Eu, ela e meu pai passávamos tarde inteiras de domingo no sofá, assistindo absolutamente tudo. Não há gênero que a gente não goste. Mas para a escolha de hoje, de Dia das Mães, após considerar ‘Mamma Mia!’, ‘Em Busca da Terra do Nunca’ e ‘A Casa do Lago’, optei por uma das maiores histórias de amor: ‘Dirty Dancing’. Minha mãe me apresentou este filme, assim como tantos outros da época, quando eu tinha uns 12 ou 13 anos e desde lá já perdi as contas de quantas vezes os assisti.  Minha paixão pelos anos 80 veio dela, de suas histórias, das coisas que gostava quando jovem. ‘Dirty Dancing’ é um marco, com sua trilha sonora impecável, a clássica trama do amor de verão e com o apaixonante e talentoso Patrick Swayze no papel de Johnny Castle. “Dirty Dancing” é o meu filme preferido preferido, ‘I’ve Had the Time of my Life’ foi a música que dancei com meu pai no meu aniversário de 15 anos e tudo isso por causa dela. Feliz dia das Mães para a minha, para as demais mães da Vigília e para todas essas guerreiras que moldam o mundo! Ah, para quem gosta do filme, a série documental ‘Filmes que Marcam Época’, disponível na Netflix, traz os bastidores do filme e alguns dos motivos pelos quais ele superou todas as expectativas.”

Taina Hessler, redatora, e sua mãe Cristina:

“Minha mãe sempre foi uma pessoa completamente apaixonada por romances padrões e essas coisas bem conto de fadas. Quanto mais meloso e previsível melhor, chega a ser engraçado. E eu sempre fui o contrário. Então, durante minha adolescência era meio complicado assistir coisas junto com ela, porque enquanto minha mãe queria ver essas meninas saindo do meio do nada e se casando com o CEO maldoso de uma grande empresa que acabava sendo um homem super doce, eu, simplesmente odiava tudo o que essas histórias me prometiam. Então ‘Um Amor Para Recordar’ aconteceu na nossa relação. O filme, baseado no livro de mesmo nome de Nicholas Sparks, tem todas as características de um romance padrão, porém com muito mais drama. É seguro dizer que ‘Um Amor Para Recordar’ foi o que ‘A culpa é das Estrelas’ foi pra geração mais nova. Nós assistimos tantas vezes esse filme nos últimos 15 anos que chega a ser ridículo. E foi com ele que encontramos um meio termo entre coisas que eu gostava e coisas que ela gostava. Se vocês ainda não assistiram esse clássico, separem lencinhos e assistam. É fofo e machuca o coração ao mesmo tempo.

A Rainha de Katwe tem a história mais aleatória da minha relação com filmes junto com a minha mãe. Acho que um pouco de contexto é necessário: até hoje não terminei de assistir Uma mente brilhante porque no ensino médio minha mãe me deu um spoiler. E a gente fala sobre isso até hoje. Nunca tinha ouvido falar sobre essa produção da Disney e só estava girando os canais da TV num dia que passei em casa. Vi a premissa do filme e, sério, pela sinopse, o filme não consegue se vender, porque parece algo muito bobo. Minha mãe para do meu lado e fala ‘ele vai casar com um príncipe africano’. Quando eu digo pra vocês que isso quebrou minha cara, só conto verdades. Fiquei muito brava de ter tomado um spoiler antes de começar a assistir o filme, até ela explicar que não tinha assistido também. Decidimos assistir. E que filme incrível. Madina Nalwanga e Lupita Nyong’o são as personagens principais e se você espera por um conto de fada estilo Disney, já aviso: não é isso o que você vai encontrar. No final, minha mãe e eu chorando. Vale muito a pena assistir e é um dos filmes que voltamos a assistir juntas de tempo em tempo”.

Robson Nunes, editor-chefe, e Ederson Nunes, editor e redator, e a mãe Liane.

“Escolher um filme para homenagear a nossa mãe e não colocar, assim como o Jorge ou a Bruna Monteiro algo com Patrick Swayze e Kevin Costner é realmente complicado. Marcaram época pelos filmes que tocam nossas mães em vários aspectos. Não conseguimos pensar em cinema e nossa mãe sem passar por Ghost ou O Guarda-Costas. Com certeza a dona Liane gostaria de ver esses nomes por aqui. Mas buscamos Mamma Mia por um motivo mais singelo. No longa, super pra cima, animado e cheio de reviravoltas, vemos Meryl Streep como uma mãe que tem um vínculo muito forte com a filha. E nesse aspecto que nos valemos. A nossa mãe sempre foi uma grande amiga e conselheira para todas as horas. Ela nos defendeu quando precisou, mas nunca passou pano para nossos erros. E o mais importante: ela com certeza adorou o filme. Mãe, tu já sabe, mas sempre vale lembrar, te amamos e te agradecemos por tudo! Ah, e claro, nossa mãe está para o mundo como Meryl Streep está para o Oscar.

Agora, um adendo importante: Francisco ‘mascote’ da Vigília e a sua mãe Débora!

“O Francisco completou só nove meses, mas ele já sabe se expressar muito bem. Ele ama a mãe Débora (que passa seu primeiro Dia das Mães com o filho já nesse mundo) com todas suas forças. E olha que o guri tá cada vez mais forte! Embora ele nunca tenha ido ao cinema, ele certamente escolheria uma analogia de sua mãe Evelyn de Um Lugar Silencioso. Nesse filme vemos uma das mães mais cheia de girl-power do cinema e que faz de tudo para proteger seus filhos. Ela defende sua família com unhas e dentes de perigos inimagináveis com conhecimento e muita coragem. E a escolha desse filme é também um toque do marido pra que ela deixe de perder tempo e assista essa belíssima obra”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *