Quadrinhos

Desenhista da Marvel lança HQ sobre sua trajetória

Bruno Oliveira, que já desenhou Deadpool e Amazing Spider-Man, vai lançar What Now, Bruno?, onde vai contar de maneira leve e engraçada os momentos dramáticos e inusitados na vida de um jovem artista de histórias em quadrinhos.

Desde muito cedo, Bruno Oliveira já sabia qual seria sua profissão e nunca pensou em ser outra coisa além de desenhista. Com apenas 16 anos, ele começou a fazer trabalhos de ilustração para importantes publicações, chegando a desenhar edições de Deadpool, Amazing Spider-Man e Gwenpool para a Marvel. 

Deadpool desenhado por Bruno

Trabalhar para as grandes editoras sempre foi o maior sonho do artista e toda sua trajetória foi focada nesse objetivo, o que o fez, por muitos anos, ignorar certos aspectos óbvios da vida cotidiana. Depois de atingir sua grande meta, veio a pergunta: “E agora?”.

Essa é a narrativa principal de “What Now, Bruno?” (E agora, Bruno?), HQ autobiográfica de Bruno Oliveira, que conta os dramas cotidianos de um ilustrador “descobrindo a vida” já na fase adulta.

O projeto está à venda até dia 3 de março pelo site de financiamento coletivo Catarse (confira no link). Com contribuições a partir de R$ 10,00 para a cópia digital e impressa (pegando diretamente com o autor), a revista tem 60 páginas e capa colorida em papel couché.

Sem medo de usar o humor, Bruno aborda situações delicadas da sua vida conjugal, familiar e social, suas dificuldades financeiras, suas dúvidas sobre carreira e trabalho, entre outros. O recurso dá leveza a essas situações e faz com que a HQ não se perca em uma caricatura apenas positiva da sua biografia.

Segundo o autor, embora sua profissão não seja tão tradicional, seus dramas e dilemas são bem semelhantes aos de qualquer jovem buscando encontrar caminhos para questões da vida. Por isso, ele quer atingir o maior número possível de pessoas, inclusive como incentivo à leitura.

“A revista é minha declaração de amor aos quadrinhos antigos. Não tanto na história, mas com certeza na revista impressa e no hábito que tínhamos de ler. Eu adorava ver pessoas lendo HQs como passatempo, de forma descompromissada. Ver alguém lendo no ônibus e enrolando embaixo do braço quando chegava no ponto. O material te permitia isso. O preço te permitia isso. É isso que quero resgatar”, diz.

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