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Defensores | Jessica Jones: Saiba tudo sobre essa heroína da Marvel

Uma anti-heroína? Uma super-heroína aposentada? Uma detetive bêbada? Quem é Jessica Jones? A Vigília, tua amiga, te explica!

Jessica Jones é protagonista da revista em quadrinhos chamada Alias, da Marvel Comics. Criada pelo escritor Brian Michael Bendis e ilustrada por Michael Gaydos, a primeira edição da revista foi publicada em Novembro de 2001, nas revistas Marvel Max, indicada para maiores de 18 anos. Alias acompanha a rotina de Jessica Jones, uma super-heroína aposentada, que trabalha como detetive particular na Alias Investigações.

Origem dos poderes

Os poderes de Jessica vieram a partir de um acidente, que a super-heroína sofreu com a sua família, onde o carro em que estavam colidiu com um caminhão com carga radioativa. Seus pais e seu irmão faleceram e Jessica ficou em estado de coma. Anos depois, na sua adolescência, Jessica descobriu que adquiriu super-poderes. Ela possui super-força, capacidade de vôo (apesar de não fazer isso muito bem), resistência mental elevada e resistência sobre-humana. Depois de acordar do coma, Jessica é adotada por uma família que lhe dá o sobrenome, Jones.

Durante a adolescência, Jessica foi colega de classe de Peter Parker na Midtown High School e nutria um amor platônico por ele. Os Vingadores aparecem diversas vezes nos quadrinhos da Super-heroína. Jessica, inclusive, descobre um relacionamento escondido do Capitão América com uma civil.

Dona de uma personalidade forte e carregando alguns traumas do passado, que ela desconta na bebida, Jessica vive em Hell’s Kitchen, a Cozinha do Inferno. Nos quadrinhos, Jessica está sempre com um cigarro na mão e com um palavrão na ponta da língua. Sua vida como super-heroína começa cedo. Com codinome de Safira, ela utiliza a sua super-força para salvar vidas. Em uma de suas missões, Jessica encontra o Homem-Púrpura, o conhecido vilão Killgrave, que utiliza seu poder de controle mental na super-heroína, fazendo com que a menina ficasse durante oito meses em seu poder, sofrendo diversos tipos de abusos. Uma das maiores ameaças de Killgrave é o Demolidor. Com Jessica sob o seu controle, o vilão envia a menina para a mansão dos Vingadores para matar o rival, mas Jessica se confunde e acaba acertando a Feiticeira Escarlate, causando um alvoroço no local. A única vantagem dessa confusão toda é que Jessica consegue se livrar do controle mental do vilão, mas decide deixar a carreira de super-heroína de lado.  Assim, passado um tempo, ela começa a se dedicar aos seus casos como detetive particular. Ela soluciona desaparecimentos, traições e até algumas farsas ao longo do caminho. Inclusive, até bico de segurança para o amigo Matt Murdock ela faz.

O vilão

Nascido nos quadrinhos de Demolidor, número 4, Zebediah Killgrave foi criado por Stan Lee e Joe Orlando em outubro de 1964. Nas HQs, o vilão é croata e adquiriu seus poderes, que são, basicamente controlar pessoas mentalmente, em um acidente em uma indústria de produtos químicos. Inclusive, na ilustração sua pele tem cor roxa.

Sexualidade e relacionamentos

Com sua sexualidade nem um pouco reprimida, Jessica sai com vários caras. Mas tem um caso vai-e-vem com Luke Cage (que -ALERTA SPOILER- é pai da filha que a super-heroína vem ter depois) e se envolve com o Homem-Formiga Scott Lang, por influência da sua amiga Carol (Danvers, a Capitã Marvel). Na série da Netflix, Carol dá espaço para Trish Walker. Luke Cage é um caso a parte. Apesar de ter seus próprios quadrinhos, o super-herói mais indestrutível do Harlem, é importante na vida de Jessica. Ele é quem acode Jessica nos momentos de bebedeira, na madrugada.

Representatividade e empoderamento

O grande diferencial de Jessica Jones é que ela não quer ser uma super-heroína. Ela quer fugir de tudo que seja relacionado a este mundo, inclusive tentando negar seus poderes. Jessica deixa bem claro que é uma super-heroína aposentada. Mas, ao mesmo tempo, temos uma representação feminina, de uma mulher que é forte e independente, que apesar de todos os fortes traumas que passou, decide tocar a vida do jeito que dá. Jessica é uma heroína palpável, é possível se enxergar nessa mulher que coloca os pés pelas mãos, diversas vezes, entretanto, que simboliza e representa os traumas que muitas mulheres passam.

Série da Netflix

A série da Netflix que tem foco nas histórias de Jessica Jones é densa e traz vários assuntos importantes para debate. O ponto positivo da produção é que ela segue, na sua maior parte, as histórias contadas nas revistas em quadrinhos, como a cena do cliente insatisfeito. Jessica ficou bem representada por Krysten Ritter e o vilão, Kilgrave, perdeu um L no seu nome, mas ganhou nossos corações. A atuação de David Tennant (e ele gritando Jessica com o sotaque britânico) deram tom a esse personagem, que mesmo não sendo roxo (mas com muitos elementos de cena que são) foi um dos destaques da série.

Leia a crítica da Vigília sobre a primeira temporada da série, produzida pela Netflix.

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