EventosFestival de CinemaFilmes

“Casa de Antiguidades” é o Brasil em Cannes

O Festival de Cannes divulgou os 56 filmes que farão parte de suas mostras na 73ª edição, que este ano não ocorrerá de forma presencial. E, em mais um ano, o Brasil terá um representante neste que é em um dos principais festivais de cinema do mundo. A produção escolhida é “Casa das Antiguidades”. Protagonizado por Antonio Pitanga e com direção de João Paulo Miranda Maria (dos curtas Meninas Formicida e A Moça que Dançou com o Diabo), o longa é também um retorno do ator ao Festival. Em 1962 ele esteve no tapete vermelho, e junto com o diretor Anselmo Duarte, saiu do palácio com a Palma de Ouro pelo filme O Pagador de Promessas.

Casa de Antiguidades é uma co-produção do Canal Brasil, que chega por sua oitava vez com uma produção ao evento. No longa, Cristovam (Antonio Pitanga) é um “caipira” do interior do Brasil que busca em outras terras melhores condições de trabalho. Mas, o contraste cultural e étnico da nova morada em relação à sua terra natal provoca no vaqueiro um processo de solidão e perda de identidade. Boatos e maldades dos habitantes locais o levam ao desespero e a decisões equivocadas, fazendo-o perder a razão e a lucidez. Sem saída, ele passa a reviver o passado para suportar o presente. Também estão no filme Ana Flávia Cavalcanti, Sam Louwyck, Aline Marta Maia e Gilda Nomacce.

Bacurau e A Vida Invisível

Em 2019, o Brasil saiu do Festival de Cannes com dois importantes prêmios. Os destaques foram “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que venceu o Prêmio do Júri, e “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, que ganhou a mostra “Um Certo Olhar”.

Confira a lista completa dos filmes selecionados:

“The French Dispatch”, de Wes Anderson

“Été 85”, de François Ozon

“Asa Ga Kuru”, de Naomi Kawase

“Lovers Rock”, de Steve McQueen

“Mangrove”, de Steve McQueen

“Druk”, de Thomas Vinterberg

“DNA”, de Maïwenn

“Last Words”, de Jonathan Nossiter

“Heaven: To the Land of Happiness”, de Im Sang-soo

“El Olvido Que Seremos”, de Fernando Trueba

“Peninsula”, de Sang-ho Yeon

“In the Dusk”, de Sharunas Bartas

“Des Hommes”, de Lucas Belvaux

“The Real Thing”, de Kôji Fukada

“Passion Simple”, de Danielle Arbid

“A Good Man”, de Marie-Castille Mention-Schaar

“The Things We Say, The Things We Do”, de Emmanuel Mouret

“Souad”, de Ayten Amin

“Limbo”, de Ben Sharrock

“Rouge”, de Farid Bentoumi

“Falling”, de Viggo Mortensen

“Sweat”, de Magnus von Horn

“Teddy”, de Ludovic e Zoran Boukherma

“February”, de Kamen Kalev

“Ammonite”, de Francis Lee

“Nadia, Butterfly”, de Pascal Plante

“Broken Keys”, de Jimmy Keyrouz

“The Truffle Hunters”, de Gregory Kershaw e Michael Dweck

“John and the Hole”, de Pascual Sisto

“Here We Are”, de Nir Bergman

“Un Médecin De Nuit”, de Elie Wajeman

“Enfant Terrible”, de Oskar Roehler

“Pleasure”, de Ninja Thyberg

“Slalom”, de Charlène Favier

“Casa de antiguidades”, de João Paulo Miranda

“Ibrahim”, de Samuel Guesmi

“Gagarine”, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh

“16 Printemps”, de Suzanne Lindon

“Vaurien”, de Peter Dourountzis

“Garçon Chiffon”, de Nicolas Maury

“Si Le Vent Tombe”, de Nora Martirosyan

“En route pour le milliard”, de Dieudo Hamadi

“9 Days at Raqqa”, de Xavier de Lauzanne

“Antoinette in the Cévènnes”, de Caroline Vignal

“Les Deux Alfred”, de Bruno Podalydès

“Un Triomphe”, de Emmanuel Courcol

“Les Discours”, de Laurent Tirard

“L’Origine du Monde”, de Laurent Lafitte

“Septet: The Story of Hong Kong”, de Ann Hui, Johnnie To, Tsui Hark, Sammo Hung, Yuen Woo-Ping e Patrick Tam

“Beginning”, de Déa Kulumbegashvili

“Striding Into the Wind”, de Wei Shujun

“The Death of Cinema and My Father Too”, de Dani Rosenberg

“Aya To Majo”, de Goro Miyazaki

“Flee”, de Jonas Poher Rasmussen

“Josep”, de Aurel

“Soul”, de Pete Docter

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *