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Canal Brasil exibe homenagem especial a Arnaldo Jabor

Cineasta, diretor, roteirista, jornalista e cronista, Arnaldo Jabor escreveu seu nome na história como uma das mais importantes personalidades do cinema brasileiro. Falecido nesta terça-feira, esse expressivo personagem da sétima arte nacional, cuja produção vem desde o período do “cinema novo” até a contemporaneidade, com premiadas obras ficcionais e documentais, será homenageado em uma programação especial do Canal Brasil ao longo da semana.

O tributo será dividido entre hoje, 15; sábado, 19; e domingo, 20, e apresenta as seis principais produções do cineasta, títulos premiados no Brasil e no exterior e que explicam o porquê de Jabor ser considerado um dos mais importantes cineastas da nossa história. Além da curadoria dos longas-metragens, o especial também traz um “Cinejornal” em homenagem a ele e um episódio do programa “Cineastas do Real” que contou com sua participação.

Hoje, às 23h45, será exibido o “Cinejornal Especial: Arnaldo Jabor”, que lembra a vida e o legado do cineasta. Em seguida, à 0h, vai ao ar sua maior obra-prima, “Toda Nudez Será Castigada” (1972), inspirada na peça homônima de Nelson Rodrigues e vencedora do Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973.

No sábado, a homenagem começa com o “Cineastas do Real: Arnaldo Jabor”, às 13h55, com a entrevista de Amir Labaki com o diretor, que fala sobre sua incursão no cinema e do interesse pelo comportamento da classe média. O episódio está disponível também no Youtube do Canal Brasil. Logo depois, às 14h20, será exibido “A Opinião Pública” (1967), primeiro longa-metragem de Jabor. “Eu Te Amo” (1981), escrito e dirigido pelo cineasta, vai ao ar às 22h, seguido por “Eu Sei que Vou Te Amar” (1986), às 23h35. O longa que encerra a programação de sábado tem Fernanda Torres como uma das protagonistas, em uma interpretação que deu a ela o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.

Domingo, às 23h55, será exibido “Tudo Bem” (1978), protagonizado por Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo e exibido no Festival de Berlim e na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. À 1h50, o longa “O Casamento” (1975), mais uma adaptação de um romance de Nelson Rodrigues, conclui a programação especial.

HOMENAGEM A ARNALDO JABOR

Terça-feira (15/02)

23h45 – Cinejornal Especial: Arnaldo Jabor

00h00 – Toda Nudez Será Castigada

Sábado (19/02)

13h55 – Cineastas do Real: Arnaldo Jabor

14h20 – A Opinião Pública

22h00 – Eu Te Amo

23h35 – Eu Sei que Vou Te Amar

Domingo (20/02)

23h55 – Tudo Bem

01h50 – O Casamento

Toda Nudez Será Castigada (1972) (102’)

Classificação: 16 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Quando a esposa morre, Herculano promete ao filho não se envolver com nenhuma mulher. Seu irmão Patrício, no entanto, trata de jogá-lo nos braços da prostituta Geni.

A Opinião Pública (1967) (65’)

Classificação: 14 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Um mergulho na vida da classe média do Rio. O filme procura saber a opinião das pessoas sobre diversos assuntos, como o significado da expressão Opinião Pública, que, supostamente, designa o que pensa o povo.

Eu Te Amo (1981) (110’)

Classificação: 18 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Paulo é abandonado pela mulher e também enfrenta a ruína financeira. O rapaz anda pela cidade fora de si até conhecer a prostituta Mônica, que, decepcionada com o amante, se deixa seduzir. O casal vive um tórrido romance, mas revela-se perturbado por questões de amor, solidão e poder.

Eu Sei que Vou Te Amar (1986) (110’)

Classificação: 14 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Um jovem casal termina o namoro e três meses depois, os dois decidem se reencontrar para discutir a relação.

Tudo Bem (1978) (111’)

Classificação: 14 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Anos 1970. Juarez é um aposentado que vive em Copacabana e acha ser capaz de ficar isolado dos males do mundo. Isso até conhecer um grupo de operários, que traz consigo as loucuras da vida lá fora.

O Casamento (1975) (96’)

Classificação: 18 anos

Direção: Arnaldo Jabor

Sinopse: Próspero homem de negócios, Sabino nutre um amor incestuoso pela filha Glorinha, que vai se casar. O médico da família, no entanto, diz que seu futuro genro foi visto beijando outro homem.

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