CríticaFestival de Cinema

Novo longa de Carlos Gerbase é exibido pela primeira vez no 45º Festival de Cinema

Direto do Festival de Cinema de Gramado

Tivemos a honra de assistir a primeira exibição pública do longa metragem gaúcho “Bio” (2017) de Carlos Gerbase, na noite de quinta-feira, dia 25 de agosto, no 45º Festival de Cinema de Gramado, o qual na apresentação encheu o palco do Palácio dos Festivais com mais de 40 pessoas, todas protagonistas do filme. Já explico porque tantos protagonistas e por que esse é um filme diferente.

Bio é uma espécie de documentário de ficção. A partir de entrevistas com as mais de 40 pessoas vai se contando a história de um professor/cientista que viveu por mais de cem anos e teve várias famílias. Ou seja, são tantos filhos, ex-esposas e agregados que os mais desavisados podem ganhar um nó na cabeça.

Inicialmente, somos transportados para o planeta Saturno, mais precisamente a lua Encélado, local que o cientista em questão ajudou a tornar habitável e a nos comunicar com os seres que lá habitam, através de uma pesquisa sobre a comunicação do bugios. É, um absurdo eu sei, mas torna o enredo engraçado e arrancou várias risadas da plateia.

O enredo também aborda a vida sexual do cientista, suas mulheres e casos, e conta detalhadamente suas peripécias sexuais, o que pode chocar alguns mais puristas. Quem conhece Gerbase sabe que ele sempre explora bem a beleza feminina, então espere alguma nudez pela frente.

Enfim, um ótimo longa, com ótimos personagens interpretados rapidamente por estrelas como Maitê Proença, Zé Victor Castiel, Maria Fernanda Cândido, Marco Ricca entre muitos outros. Comédia, ficção-científica, emoção e o sentimento de diversão garantida.

Foto: Cleiton Thiele/ Pressphoto

Veredito da Vigilia

Éderson Nunes

@elnunes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *