As Melhores Séries de 2020, segundo a Vigília!
Em 2020, o ano em que praticamente ninguém foi aos cinemas, foram as séries que ganharam mais espaço em nosso dia a dia. E por este lado, podemos dizer que tivemos uma grande safra. Entre viagens no tempo, thrillers, dramas e até terror, o ano da pandemia foi salvo por pelos serviços de streaming e por ótimas temporadas. Confira a nossa relação das melhores séries do ano!
Dark (3ª Temporada, Netflix)
A terceira e última temporada de Dark encerra o ciclo da jornada de Jonas e Martha, que depois de vários “rôles” pelo passado, presente e futuro, descobrem uma realidade alternativa, embaralhando ainda mais a mente dos telespectadores. Porém, conquistando o rótulo de melhor série feita até hoje pela Netlfix. Você concorda? Relembre nosso podcast especial sobre Dark!
Lovecraft Country (HBO)
Invertendo a ordem das coisas, essa série apresenta como protagonistas aqueles que subliminarmente sofriam preconceito nas obras de H.P. Lovecraft. Na trama da série da HBO baseada no livro de Matt Ruff, os monstros muitas vezes são menos perigosos do que as pessoas na década de 1950. E essa máxima explodiu nossas mentes a cada episódio, apesar de não ter entregado um desfecho tão impactante quanto seus episódios anteriores. Relembre nossos reviews por episódio!
The Umbrella Academy (2ª Temporada, Netflix)
A série de super-heróis nada convencionais surpreendeu a todos quando estrou na Netflix e em seu segundo ano não foi diferente. Ao mandar os personagens ao passado, a produção baseada nas HQs do roqueiro Gerard Way e do quadrinista brasileiro Gabriel Bá, aborda temas sérios e complexos, de maneira que aprofunda ainda mais as camadas de cada um de seus protagonistas. Relembre a nossa crítica!
Sex Education – 2ª Temporada (Netflix)
A série da Netflix que todo mundo ama, deixou seus personagens mais densos ainda nesta segunda temporada. Se no ano de estreia víamos como Otis e Maeve aconselhavam os alunos da escola sobre suas dúvidas relacionados ao sexo, agora, temos uma história muito mais ampla, com foco nos relacionamentos e escolhas de cada um dentro da série.
O Gambito da Rainha (Netflix)
Anya Taylor-Joy (Os Novos Mutantes) hipnotizou a todos que assistiram a essa série sobre uma órfã que aprende a jogar xadrez com um zelador em um orfanato, tornando-se um prodígio logo em seguida. A produção da Netflix se passa nos 60, trazendo a tona vários temas importantes, como dependência química, machismo, depressão e autoritarismo por parte dos governantes. Relembre a nossa crítica!
Bom dia, Verônica (Netflix)
E 2020 foi o ano das séries brasileiras. Bom dia, Verônica adapta o best-seller homônimo escrito por Ilana Casoy e Andrea Killmore (ou Raphael Montes) que retrata a vida de Verônica (Tainá Müller), uma escrivã da Polícia que se envolve em uma trama de um assassino em série que maltrata e tortura suas vítimas, não por acaso, todas mulheres. Intenso, a novidade estreou e já garantiu sua continuação. Relembre nossas entrevistas com os autores Ilana Casoy e Raphael Montes e também a nossa crítica da série!
Sob Pressão – Plantão COVID
A aclamada série da Rede Globo contou com uma breve e potente quarta temporada. Com apenas dois episódios, a trama que conta a história dos médicos Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) e sua rotina na saúde pública retratou a rotina dos profissionais de saúde nos hospitais de campanha, na linha de frente do COVID-19. Com narrativa e atuações muito sensíveis, a temporada foi uma bonita homenagem. Relembre a nossa crítica!
Amor e Sorte (Globo)
Idealizada por Jorge Furtado, Amor e Sorte foi uma série muito colaborativa. Cada episódio contava com uma dupla de protagonistas mostrando os dramas e dilemas de dividir a casa durante a pandemia. Atores e atrizes que moram juntos protagonizaram cada episódio com uma equipe virtual diferente e o trabalho ficou muito interessante. O destaque vai para o primeiro episódio, com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que vivem Lúcia e Gilda, respectivamente, filha e mãe. Relembre a nossa crítica!
I Know This Much is True (HBO)
Um drama pesado que consagrou o trabalho de Mark Ruffalo. A mini série, produção da HBO, conta a história de dois irmãos gêmeos (ambos interpretado por Ruffalo) e mostra como o passado de nossas famílias pode influenciar o nosso presente. De difícil digestão, a dica é não assistir em momentos de psicológico e ânimos abalados. Relembre a nossa crítica de I Know This Much is True!
Coisa Mais Linda (Netflix)
Madura, a segunda temporada de Coisa Mais Linda foi ainda mais densa. Assuntos sérios e que necessitam de debate ganharam mais espaço na trama. E desta vez, as protagonistas mostram que são cada vez mais humanas, oscilando entre erros e acertos. E a série continua linda, com o perdão do trocadilho. Relembre a nossa crítica!
Little Fires Everywhere (Prime Video)
Comandado por Kerry Washington e Reese Whiterspoon, Little Fires Everywhere chegou em junho e tão logo assistimos já cravamos como uma das melhores séries do ano. O drama acompanha a vida de uma mulher rica, mãe de três filhos, casada (Reese) e da mãe solo (Kerry), que luta para dar uma vida digna para a filha. Esses dois núcleos se cruzam e nos apresentam uma sociedade preconceituosa com quase tudo, mas não sem colocar os dois lados da moeda, nos fazendo refletir sobre muitas das nossas escolhas e pensamentos. Vale cada episódio. Relembre a nossa crítica!
The Mandalorian (Disney+)
O que falar de The Mandalorian, não é mesmo? É praticamente a série que salvou a franquia Star Wars depois do fracasso de A Ascensão Skywalker. Depois de uma boa temporada de estreia, Jon Favreau e Dave Filoni extrapolaram todas as expectativas entregando aparições de Ahsoka Tano, a revelação de Grogu e um final que foi a cereja no bolo. Se existe série com temporadas perfeitas, The Mandalorian acaba de entrar para esse hall. Relembre a nossa crítica e também o nosso veredito da série!
A Máfia dos Tigres (Netflix)
Achou que não íamos colocar a docu-série que parou o mundo na lista? Não íamos perder essa oportunidade. Em A Máfia dos Tigres você acha que verá um documentário que está preocupado com os animais. Até certo ponto está, mas a história realmente não é sobre os tigres, mas sobre o ego de um grupo pra lá de excêntrico que busca os holofotes em prol da causa animal. Cheio de reviravoltas, você não tem ideia do que vai acontecer do início ao fim. Recomendamos a leitura da nossa crítica!
E aí, gostou da seleção? Qual série ficou de fora?