As melhores séries de 2018 | Lista

Um trabalho complicado anualmente é escolher as melhores séries. O nível está subindo e as produções estão cada vez melhores. E claro, são tantas produções que fica difícil até mesmo ter um parâmetro de comparação. Em todo o caso, aqui segue a nossa lista de séries que você não pode perder lançadas em 2018.

Jack Ryan (Amazon Prime)

Uma quase unanimidade. O personagem dos livros de Tom Clancy estreou nas telinhas (mas já teve bastante aparições no cinema) pelo serviço de streaming Prime Video da Amazon e conquistou a Vigília. Uma série com produção da Paramount, e que coroou o ano de John Krasinski (que figurou nos melhores filmes por Um Lugar Silencioso). Direta, com oito episódios e uma trama inédita (não foi uma adaptação literal dos livros), Jack Ryan abordou temas fortes como a imigração, terrorismo e as consequentes guerras que envolvem Estados Unidos e Oriente Médio. É daquelas de assistir um episódio atrás do outro. Personagens e narrativas quase irreparáveis. Relembra nossa crítica e nosso vídeo sobre Jack Ryan.

Narcos: México (Netflix)

O retorno de uma boa temporada da série criada pela Netflix. Com um passado recente marcante, Narcos migrou da Colômbia para o México e jogou dois grandes atores para o protagonismo: Michael Peña e Diego Luna. E eles seguram as pontas (sem trocadilhos com o tema, ok?) de forma grandiosa, além de assumirem personalidades que ninguém imaginaria pelo que já mostraram em suas carreiras no cinema. Traz inclusive um grande ‘fan service’ dentro do “Universo Narcos”, que vai arrancar um sorriso de quem já assistiu as temporadas passadas. Relembre nossa crítica de Narcos: México.

Mayans M. C. (Fox Premium)

Em Mayans M. C. temos um spin-off direto de outra grande série: Sons of Anarchy. E se você gostava da original, vai ter ótimos motivos para acompanhar esse outro grupo de motociclistas. Com uma grande produção, ela traz toda aquela atmosfera que conhecemos, com novos e bons personagens e tramas que vão te deixar bem curioso (e até espantado). Relembre nossa crítica da primeira temporada de Mayans M.C.

A Maldição da Residência Hill (Netflix)

Uma série de terror como poucas. Aqui, apesar de termos o batido plot de uma ‘casa amaldiçoada’, vemos que realmente o grande terror está nas pessoas e suas atitudes, que vão sendo desvendadas episódio após episódio. Com grandes takes, planos sequência e uma edição quase exemplares, a trama (um pouco pesada até) vai te entregar um misto de depressão, por tantos traumas que precisarão ser superados por cada um dos personagens, e terror, com direito a claro, fantasmas. Uma grande surpresa. Leia nossa crítica de ‘A Maldição da Residência Hill’.

Demolidor – 3ª temporada (Netflix/Marvel)

A única série da Marvel que se salvou esse ano dentro da Netflix. Mas, infelizmente também foi cancelada. A esperança é que tenhamos um retorno já no colo do serviço Disney+, que deve estrear no segundo semestre de 2019. Mas na nova temporada temos a clássica dualidade de Matt Murdock/Demolidor, ação, Wilson Fisk novamente sendo Wilson Fisk (parabéns Vincent D’Onofrio) e a introdução do Mercenário, com cenas e capítulos dignos do melhor do que já vimos nos quadrinhos. Desta vez, até as barrigas das séries da Netflix/Marvel foram interessantes. Vai deixar saudades. Relembre nossa crítica da última temporada de Demolidor e o nosso vídeo especial sobre a série.

Westworld (HBO)

Novamente uma temporada que prima pelo que a série faz de melhor: explodir cabeças. Com grande elenco e produção, Westworld tem tudo para marcar época nos próximos anos. Diferentes mundos, idas e vindas no passado e no futuro, e a clássica dúvida de quem está certo: androides ou humanos? Relembre nossa crítica da segunda temporada.

Counterpart (TNT)

J. K. Simmons, ganhador do Oscar, aparece em dose dupla em uma trama que revela realidades alternativas. A partir disso, Simmons é Howard Silk e contracena com ele mesmo, na verdade, sua contraparte, em uma série cheia de intrigas, suspense e claro, inversões de papéis entre as contrapartes. A segunda temporada já está garantida. Counterpart é a típica série que deveria ter mais repercussão. Relembre nossa crítica.

Glow (Netflix)

A primeira temporada prometeu mais do que cumpriu. Mas na segunda, Glow acertou o tom em cheio, mesclando o humor, o drama, boas personagens e claro, o hard rock e as lutas livres entre garotas nos anos 80. Um alívio para quem costuma dizer que séries e filmes ambientados nos anos 80 sempre funcionam. Relembre nossa crítica.

Sharp Objects (HBO)

Mais uma grande produção com o carimbo HBO. Sharp Objects adapta o livro homônimo (Objetos Cortantes) e conta a história de Camille Preaker, magistralmente interpretada por Amy Adams. Em uma intrincada busca por uma grande história para seu jornal – a resolução para assassinatos de meninas -, ela volta para a cidade no interior onde cresceu e vai ter que enfrentar grandes traumas. Pesada e profunda, mas ótima.

Good Girls (Netflix)

Aquela série descompromissada, mas divertida. Três mulheres (Christina Hendricks – suspiros – Retta e Mae Whitman) entram no mundo do crime, meio que por acidente e vão se complicando cada vez mais, colocando família, amores, filhos e tudo que lhes for particular no meio de tretas bem barra-pesada. Aquela maratona fácil de fazer.