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Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista, morre aos 81 anos

Cineasta, cronista e jornalista, Arnaldo Jabor, morreu aos 81 anos na madrugada de terça-feira, dia 15 de fevereiro, em São Paulo. Arnaldo estava internado desde dezembro de 2021 no Hospital Sírio-Libanês após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

A família de Jabor declarou que ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.

Arnaldo Jabor dedicou sua carreira ao cinema, à literatura e ao jornalismo. Em 1986, dirigiu Eu sei que vou te amar, indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Em 1991, virou colunista de telejornais da TV Globo.

No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Seu primeiro longa metragem foi o documentário Opinião Pública. Já na ficção, seu primeiro filme foi Pindorama, de 1970.

Jabor adaptou Nelson Rodrigues para o cinema em Toda Nudez Será Castigada, um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro. O filme rendeu ao cineasta o Urso de Prata do Festival de Berlim, em 1973.

Em 1975, adaptou o livro O Casamento, também de Nelson Rodrigues, e rendeu o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Gramado.

Em 1978, lançou Tudo Bem, protagonizado por Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo. Em atuações elogiadas pela crítica, eles gravaram em um apartamento de classe média e estão no elenco também Zezé Mota, Stênio Garcia, Fernando Torres, José Dumont, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães.

Jornalismo

Com a extinção da Embrafilme, promovida por Fernando Collor de Mello, Jabor se afastou do cinema e se encontrou no jornalismo, participando de programas de televisão da Globo como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e Fantástico.

Literatura

Na literatura, Jabor lançou oito livros de crônicas, entre Os canibais estão na sala de jantar, Amor é prosa e Pornopolítica.

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