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Pacific Rim: The Black expande a história vista nos cinemas

O anime Pacific Rim: The Black chega na Netflix no dia 4 de março, mas a Vigília Nerd teve acesso antecipadamente aos primeiros episódios da série. Baseada nos filmes da franquia Pacific Rim (Círculo de Fogo), a animação bebe na fonte, mas já mostra que quer andar com as próprias pernas, criando uma trama totalmente diferente, expandindo a mitologia original criada de Guillermo del Toro (A Forma da Água)

Pacific Rim: The Black começa apresentando um resumo do que vimos no primeiro filme de 2013, explicando para os mais desavisados sobre a ameaça dos Kaiju (o plural dos monstros se escreve no singular mesmo, da mesma forma que Pokémon, por exemplo), de como eles saíram da fenda no Oceano Pacífico para então causar pânico em diversas partes do mundo e de como a criação dos robôs gigantes, os Jaegers, foi importante para combatê-los. 

O sonho de todo o Kaiju é ser o Godzilla algum dia

Dito isto, vemos uma batalha na Austrália, envolvendo vários Jaegers contra Kaiju. Detalhe que os robozões do anime lembram muito mais os do segundo filme (Círculo de Fogo: A Revolta), pelo fato de possuírem uma aparência mais “slim”, menos robusta do que vimos no primeiro longa. A fatídica batalha termina com apenas um Jaeger remanescente, o Hunter Vertigo, fugindo para o deserto com um ônibus lotado de crianças. Os pilotos do Hunter são um casal, que tiveram um motivo a mais para salvar aquele veículo, já que seus filhos, Taylor e Hayley estavam a bordo.

A partir daí, os sobreviventes do ônibus, orientados inicialmente pelos pilotos, constroem um refúgio provisório no meio das montanhas. O problema é que duas semanas depois do ocorrido, a dupla resolve pegar o seu Jaeger para buscar ajuda e nunca mais apareceu, fazendo a história pular cinco anos no tempo, com os irmãos Taylor e Hayley já crescidos e liderando aquela comunidade. 

Hayley e Taylor são os protagonistas do anime

Obviamente a paz não reinaria para sempre no local, que está cada vez mais com menos recursos para todos os habitantes, que vez ou outra, acabam se aventurando para encontrar um novo lar para viver. Se isso já não fosse o bastante, um Kaiju encontra e ataca a comunidade, eliminando todos os habitantes, exceto os irmãos, que acidentalmente encontram uma base escondida debaixo da montanha (não foi por acaso que eles foram levados para lá quando crianças), na qual um Jaeger estava escondido, o Atlas Destroyer. Aliás, de “Destroyer” ele não tem nada, uma vez que trata-se de um Jaeger de Treinamento, não possuindo arma nenhuma então. 

Atlas Destroyer: o Jaeger que não destrói nada (por enquanto)

Assim como já foi abordado no cinema, Pacific Rim: The Black trata sobre as relações entre as pessoas e de como as conexões são importantes para que todos possam alcançar um objetivo em comum. Outro detalhe também já visto é de como experiências passadas acabam afetando o nosso desempenho, nos marcando pelo resto da vida. Esse “virar a página” muitas vezes é o mais difícil de ser alcançado, colocando uma espécie de barreira em nossas jornadas. 

Criado por Craig Kyle e Greg Johnson, Pacific Rim: The Black foi produzido pela Legendary Television e animado pelo Polygon Pictures. 

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