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“A Vida Invisível” será o filme brasileiro para concorrer vaga ao Oscar

A Academia Brasileira de Cinema anunciou na terça-feira, dia 28 de agosto, em uma coletiva na Cinemateca de São Paulo, que “A Vida Invisível”, dirigido por Karim Aïnouz, será o filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao Oscar de Melhor Longa-Metragem Internacional pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences. O longa tem estreia marcada para 31 de outubro aqui no Brasil.

O comunicado aconteceu após uma reunião dos especialistas responsáveis pela seleção, formada por membros indicados pela Academia Brasileira de Cinema: Anna Muylaert (presidente); Amir Labaki; Sara Silveira; David Shurmann; Ilda Santiago; Mikael de Albuquerque; Vania Catani; Walter Carvalho; Zelito Viana e na presença de Jorge Peregrino, presidente da Academia.

O longa fala da invisibilidade dos mais variados tipos de violência sofridos por mulheres, e foi selecionado entre uma lista de 12 concorrentes. Agora, “A Vida Invisível” aguarda o anúncio dos finalistas, que acontece no dia 13 de janeiro, em Los Angeles. A cerimônia do Oscar está marcada para o dia 9 de fevereiro.

A última vez que o Brasil emplacou uma indicação foi em 1999, com o filme Central do Brasil, de Walter Salles.

A Vida Invisível, de Karim Aïnouz

Década de 1940. Eurídice é uma jovem talentosa, mas bastante introvertida. Guida é sua irmã mais velha, e o oposto de seu temperamento em relação ao convívio social. Ambas vivem em um rígido regime patriarcal, o que faz com que trilhem caminhos distintos: Guida decide fugir de casa com o namorado, enquanto Eurídice se esforça para se tornar uma musicista, ao mesmo tempo em que precisa lidar com as responsabilidades da vida adulta e um casamento sem amor.

A Vida Invisível concorria com Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Los silencios, de Beatriz Seigner, Sócrates, de Alex Moratto, A última abolição, de Alice Gomes, A voz do silêncio, de André Ristum, Bio, de Carlos Gerbase, Legalidade, de Zeca Brito,Humberto Mauro, de André Di Mauro, Espero tua (re)volta, de Eliza Capai, Chorar de Rir, de Toniko Melo e Simonal, de Leonardo Domingues

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