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6 Pontos estranhos em Elize Matsunaga: Era uma Vez Um Crime

Pela primeira vez concedendo uma entrevista, Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar seu marido, conta facetas do casal e outros envolvidos no caso que poucas pessoas conheciam. Inclusive, a série começa com o fato curioso dela se apresentar como “viúva” quando perguntam seu estado civil. Mas isso tudo não está nem perto do que o documentário nos apresenta na sequência de seus episódios. Os quatro capítulos nos entregam fatos bem estranhos e que fazem com que o debate do caso ganhe ainda mais espaço, mesmo o caso tendo acontecido em 2012.

Confira abaixo 6 pontos muito estranhos de Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime. Ah, e se quiser ler também a nossa crítica do documentário, clique aqui.

O Casal superlativo

O casamento de Marcos e Elize Matsunaga
O casamento de Marcos e Elize Matsunaga

Elize e Marcos eram pessoas superlativas. Se eles gostavam de algo, eles gostavam muito. O advogado de Elize, Luciano Santoro, inclusive fala que ficou impressionado com o quarto que virou uma adega climatizada, com um cômodo para guardar charutos e com o banheiro que foi transformado em um arsenal, com armas de todos os tipos. Essa era a opinião de todos que entraram na casa dos Matsunaga após o crime.

Milionários excêntricos

O primeiro ponto já puxa para o segundo que é o fato deles serem milionários muito excêntricos. Começando pela moradia: eles uniram dois apartamentos duplex, ficando com toda a cobertura do prédio. A adega com vinhos foi estimada com valores que variam entre 2 a 3 milhões de reais. Mas não é só isso. Eles tinham uma cobra chamada Jiji. Isso mesmo, uma jibóia de estimação. Em uma das cenas do documentário, gravadas pelo próprio casal, Elize e Marcos observam a cobra comer um rato. Elize indignada diz que o rato fez xixi em um canto por estar com medo.

Dicas culinárias fora de hora

A caça era um esporte adorado pelos dois
A caça era um esporte adorado pelos dois

Talvez você não tenha visto o documentário e esteja se perguntando como uma dica culinária poderia entrar no roteiro. Mas durante a fala de Elize, ela declara que gosta muito de caçar, que é carnívora e salienta “lombo de viado com molho de ervas é muito bom, recomendo”. A frase está em um contexto que mostra mais uma excentricidade de Elize e Marcos, que saiam para caçar animais de grande porte. É claro, a dica culinária soa muito bizarra ao lembrarmos que estamos diante de uma assassina (confessa) e que esquartejou o marido. Mas ajuda a entender como ela foi capaz de fazer o que fez com um ser humano.

Pessoas esquisitas

Se tivesse um ranking sobre isso, o documentário da Elize iria ganhar algum tipo de prêmio por juntar mais pessoas esquisitas por minuto. Primeiro temos o médico legista, Jorge Pereira, dizendo que “a pessoa é muito mais bonita por dentro que por fora” e declarando que conversa com os cadáveres para eles cooperarem, “me ajuda para a gente te liberar”. Temos também Horácio, um amigo de Marcos, latino, que usa luvas pretas e julga Elize por tudo que ela faz. O homem dá declarações esquisitas e extremamente machistas. E por que ele usa luvas? A gente não faz ideia.

Machismo por toda parte

Mas, infelizmente, o machismo não fica só por conta de Horácio. O delegado, em uma das suas falas declara que “quando os policiais viram a sala de armas, pareciam mulheres numa loja de sapato”. E frases como essa são comuns por todos os episódios, assim como foi no julgamento de Elize. Advogados, médicos, policiais, juízes, julgam Elize muito mais por causa da sua vida pregressa do que pelo crime que ela cometeu. E a evolução deste tipo de debate nos leva até mesmo a pensar que, se fosse hoje, talvez o veredito do caso não fosse exatamente o mesmo.

Marcos também era muito estranho

Marcos estava recomeçando um ciclo
Marcos estava recomeçando um ciclo

Como já falamos, Marcos era uma pessoa de superlativos. Mas além da vida profissional, na série documental pudemos ver uma nova versão dele. O Marcos dentro de casa. O Marcos que iniciava e fechava ciclos da mesma forma. Com as esposas, foi assim. Afinal, ele conheceu Elize em um site de garotas de programa, pagou para que ela tirasse as fotos dela do site e manteve ele por um tempo até se divorciar com a primeira esposa e assumi-la como sua segunda esposa. Quando foi assassinado, Marcos estava fazendo a mesma coisa que fez com Elize com outra mulher. Além disso, o descobriram como um comentarista/analista desse mesmo site de garotas de programa, viciado em fazer avaliações dos serviços prestados. Ele era, inclusive, um grande entusiastas dos vinhos, dos charutos, do tiro e das garotas de programa. Na série, vemos que o relacionamento de Elize e Marcos terminaria de forma trágica, de uma forma ou de outra.

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