MasterChef: Acarajé com sorvete!
A riqueza da culinária brasileira foi destaque da edição do MasterChef do dia 6 de junho. Com uma pitada de pimenta e azeite de dendê, os cozinheiros profissionais foram desafiados a fazer um prato que, a maioria, nunca tinha executado: Acarajé (com vatapá e tudo que se tem direito) e o caldo de sururu. Fácil, né? Só que não. Apesar da dificuldade e dos convidados especiais – a clássica Dadá, baiana reconhecida em todo Brasil pelo iguaria do nordeste, e a cantora Daniela Mercury – esse foi um dos episódios menos temperados da temporada. Depois da edição da repescagem, que resgatou Vitor Bourdignon e causou furor pelas reações da física Caroline e sua treta com os jurados, o novo episódio não trouxe nada de chamativo.
A primeira prova favoreceu o baiano Fabrizio por dois fatores, a divisão de equipes o deixou com um integrante a mais (formou um trio com Leo e Fernando), enquanto os demais ficaram em duplas. Aderlize e Deborah, Yuko e Mirian, Vitor V. e Michele, Ana Luiza e Victor Bourdignon, e por último, a dupla do Sul do País, Taise e Valter. E sem qualquer surpresa, as vantagens se tornaram em vitória. O grupo que tinha o único concorrente que conhecia os pratos e um integrante a mais levou a prova com vantagem, seguido da dupla Aderlize e Deborah. Os cinco participantes se livraram da prova de eliminação. Até aqui, nada de grandes acontecimentos.
Entrada com sorvete!
Mas pra quem olha MasterChef, nem tudo é pudim. Depois do acarajé, foi a vez dos participantes encararem uma eliminação. Nada de prova em grupo dessa vez. O desafio era montar um menu com sorvete (ou sorbet!). Mas nada de sobremesas, o negócio era incluir o “doce” em um prato salgado, de entrada. Mais uma vez, a clássica frase foi ouvida entre os cozinheiros. “Nunca fiz isso”. Segundo Jacquin, sorvete no prato salgado de entrada é uma “tendência da Europa”.
E aqui a criatividade até surpreendeu. A maioria apostou na harmonização do sorvete com um prato não tão quente, como peixe, principalmente atum. Os que buscaram completar a refeição com carnes de gado acabaram deixando a desejar. Destaque maior para o catarinense Valter, que há algum tempo vem chamando atenção. Quando a prova é individual ele está sempre mostrando potencial. E dessa vez sua simplicidade arrancou elogios dos três chefs jurados. Fosse uma partida de futebol, o time de Valter teria ganho de goleada. “Fenomenal”, disse Fogaça. “Excelente” disse Jacquín. E Paola sorriu e perguntou “De onde vem essa sua vontade de cozinhar?”, num tom de total encantamento.
Passado o momento feliz. O corte. A personal trainner Taise apresentou um sorvete com um filé, cuja capa de gordura foi um gol contra. Ana Luiza não conseguiu executar o que tinha em mente e apresentou seu prato aos prantos, totalmente nervosa. Embora a mineira sempre pareça mostrar que sabe o que está fazendo, desta vez ela se perdeu completamente. Por sorte, sua oponente gaúcha errou feio, e decretou o que já se esperava há algum tempo. Assim como outros competidores, poucas vezes Taise se destacou nas provas individuais e vinha se mantendo mais porque os demais mostravam ainda mais falhas.
Agora, cada vez mais, o jogo vai apertando. E na próxima semana teremos uma programação especial com um pezinho na França.